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Para afinar o rosto

Bichectomia: redução da bochecha é novo sonho de consumo feminino

Redação Bonde
05 jan 2015 às 09:54

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- Reprodução
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A lipoaspiração e a prótese de silicone nos seios ainda são os procedimentos mais procurados nas clínicas de cirurgia plástica no Brasil, mas uma nova cirurgia vem ganhando espaço entre mulheres na faixa dos 20 aos 30 anos: a redução de bochecha.

Ainda pouco conhecida no Brasil, a bichectomia envolve a retirada da chamada bola de bichat, um acúmulo de gordura na região das bochechas que, em alguns casos, dá um aspecto arredondado na face. Nos EUA, a cirurgia é feita há 40 anos.

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A origem das bochechas volumosas é genética, assim como a das bolsas de gordura que se formam embaixo dos olhos. Depois da cirurgia a pessoa fica com o rosto mais fino e tem a sensação visual de que está mais magra ou menos infantil.

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De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, o procedimento envolve dois cortes dentro da boca, de 1 a 3 cm cada, por onde a gordura é tracionada. Pode ser feito com anestesia local e sedação ou anestesia geral. Dura cerca de 40 minutos e a recuperação, segundo os médicos, é semelhante à extração de um dente do siso. O custo da cirurgia varia entre R$ 4.700 e R$ 7.000 e pode ser feita em hospital ou em clínica.

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Riscos


Embora pareça simples, o procedimento ainda é controverso entre os cirurgiões. Enquanto uns são favoráveis, outros são radicalmente contra. Profissionais contrários ao procedimento dizem que a retirada da bola de bichat pode fazer falta no futuro, durante o processo de envelhecimento. Além disso, essa estrutura esta localizada em uma área delicada do rosto, em meio a nervos e canais salivares. Logo, um corte acidental pode provocar paralisia facial ou lesionar o ducto parotídeo (canal que transporta a saliva). Outro risco é a falta de familiaridade dos cirurgiõas com a anatomia da região (dentro da boca).


A bola de bichat fica entre dois músculos da face e serve para facilitar a contração deles. Mas os médicos que defendem o procedimento afirmam que apenas o excesso de gordura é retirado durante o procedimento, não causando prejuízos funcionais ou anatômicos.

Para João de Moraes Prado Neto, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a cirurgia deve ser feita apenas quando a bola é bichat é hipertrofiada (excessivamente desenvolvida). Clique aqui e confira o infográfico criado pela Folha para explicar como é feita a bichectomia.(Com informações da Folha de São Paulo)


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