Com a chegada do inverno, a pele tende a ficar mais ressecada por causa da baixa umidade do ar e da diminuição da transpiração e, por isso, pede mais cuidados. A escolha do sabonete, por exemplo, pode fazer a diferença na hora de manter a pele hidratada nessa época. Mas qual será a melhor opção: os líquidos ou os em barra?
Tempos atrás, a resposta para essa pergunta era mais fácil, pois a diferença entre eles era bem mais acentuada. "Antigamente, os sabonetes em barra eram feitos de gordura animal e tinham um pH mais alcalino, sendo mais agressivos para a pele. Hoje, eles são feitos da gordura vegetal, o que igualou mais a propostas dos dois sabonetes líquidos", diz Vivian Loureiro, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Mas, para a dermatologista Maria Alice Figueiras Brando, as versões líquidas ainda são um pouco mais suaves para a pele. "De uma forma geral, os líquidos costumam irritar menos a pele e hidratá-la mais, o que é ótimo no inverno. No entanto, hoje existem sabonetes em barra com esse mesmo poder de ação", diz.
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Composição é o que importa
O que faz um sabonete ser melhor ou pior para a pele é sua correta indicação. Nesse caso, é importante saber qual o seu tipo de pele e a necessidade dela no momento. "Por exemplo, as peles secas precisam intensificar a hidratação e, por isso, vão precisar de um produto com glicerina, óleos de amêndoas, lactato de amônia, laurisulfato, entre outros. Já as mais oleosas precisam suavizar a hidratação e, para isso, o sabonete deverá ter ácido salicílico, enxofre, sulfacetamida sódica, própolis, etc.", diz Maria Alice.
Apesar disso, Vivian aponta mais duas vantagens do sabonete líquido. "Eles são mais higiênicos, principalmente para lugares públicos, onde um grande fluxo de pessoas passa pelo banheiro e usa o sabonete. Imagine todo mundo pegando na barra e depositando seus germes nela?"
E, embora mais caros, eles têm melhor custo benefício. "Os em barra são mais econômicos, mas normalmente há um desperdício de produto depois do uso, pois uma pequena quantidade sempre fica na saboneteira e vai direto para o lixo. Já o líquido não, pois você coloca na mão a quantidade certa que vai usar", diz a especialista.
Outros vilões da pele ressecada
O vilão da pele ressecada no inverno não é somente o clima mais seco, mas sim os banhos quentes, típicos dessa época. "Água quente na pele ou no couro cabeludo nunca é uma combinação saudável. A água quente tem o poder de remover a camada protetora da pele", diz Vivian.
O mesmo vale para a bucha. "Ao contrário do que muita gente pensa, a bucha não remove a pele morta, ela tira a gordura natural da pele, se tornando outra grande inimiga da pele saudável", diz Maria Alice. (Fonte: Portal Vital / Unilever)