As mulheres de todas as classes socioeconômicas estão insatisfeitas com a aparência. E a falta de dinheiro é uma das razões para que muitas delas não resolvam os problemas que encontram no espelho, apontou pesquisa realizada pela Sophia Mind, empresa de pesquisa e inteligência de mercado.
"A falta de dinheiro é uma dificuldade principalmente entre as mulheres da classe C, porque existem produtos e serviços, como os tratamentos estéticos, que ainda não são totalmente acessíveis", afirma o responsável pela pesquisa, Bruno Maleta.
Os dados mostram que 21% das entrevistadas estão insatisfeitas com a aparência, 71% delas estão satisfeitas em parte e apenas 8% estão satisfeitas com a sua imagem. Esses percentuais não variam muito quando se compara os dados por classes. "A preocupação é a mesma, a medida tomada é que é diferente", afirma Bruno.
Leia mais:
Gkay abre o jogo sobre procedimentos estéticos
Tranças africanas devem ser lavadas pelo menos uma vez na semana; veja outros cuidados
SPFW dá adeus ao sutiã, tem mamilos à mostra e saia para homens como tendências
Beyoncé usa conjunto de top e saia de marca brasileira em casamento de ex-assistente pessoal
Dentre as mulheres insatisfeitas, 26% afirmaram não fazer nada para mudar. E é nesse ponto que entram as diferenças. Dentre as mulheres das classes A e B, 22% afirmaram não fazer nada. Já entre as da classe C, esse percentual sobe para 35%. Entre as mulheres das classes mais abastadas o motivo varia muito e pode se resumir, entre outras coisas, à falta de tempo; entre as da classe C, a falta de dinheiro é o que mais pesa.
É hora da mudança
Dentre as mulheres que adotam medidas para aumentar a satisfação com o corpo, o exercício físico é unânime, independentemente da classe socioeconômica. "Comparando com os outros serviços, os exercícios demandam um certo tempo, mas não muito investimento", afirma Maleta. Em média, 62% das mulheres adotam os exercícios físicos como arma contra a insatisfação. E essa medida é adotada por 62% das mulheres das classes A e B e por 61% das que estão na classe C.
Quando a solução envolve a compra de produtos e serviços, as diferenças entre as mulheres das classes socioeconômicas aumenta. Dentre aquelas que utilizam produtos de beleza, 47% são das classes A e B e 40% da classe C. Entre os tratamentos estéticos, a diferença é ainda maior: 24% daquelas que estão nas classes A e B utilizam esse serviço e entre as da classe C, o percentual alcança os 14%.
*Com informações do InfoMoney