As mulheres de todas as classes socioeconômicas estão insatisfeitas com a aparência. Esta foi a principal constatação da pesquisa "A Beleza da Mulher Brasileira", realizada com cerca de 3.500 mulheres das classes A, B e C, entre 18 e 60 anos. Com o objetivo de conhecer melhor o público feminino, seus desejos e pensamentos em relação à beleza, a Sophia Mind - empresa de pesquisa e inteligência de mercado - pesquisou as preferências, diferenças regionais e de classes sociais, os itens mais importantes do consumo, além da influência da satisfação com a beleza nas relações das mulheres com seus parceiros, família e trabalho.
Satisfação com o corpo
Em relação à satisfação com o próprio corpo, 92% das mulheres acreditam que outras pessoas reparam em seus defeitos físicos, enquanto apenas 8% estão totalmente satisfeitas com seu corpo.
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Segundo a pesquisa, 53% das mulheres consideram que estão acima do peso ideal e apontam insatisfação com determinadas partes do corpo. As que mais incomodam são a barriga (69%), os seios (46%) e, em terceiro lugar, os glúteos (26%).
Entre os maiores temores das mulheres em relação à beleza estão o medo de engordar, em primeiro lugar com 36%, os sinais do tempo, com 17%, e a flacidez, que preocupa 13% da entrevistadas.
Um dado curioso revelado pela pesquisa é que a preocupação das mulheres com a aparência não diz respeito a própria satisfação com o corpo, mas à impressão causada nos homens. Os momentos em que os "defeitos" mais atrapalham envolvem o relacionamento com os homens: relacionamento com parceiro, sexo ou conquista.
Comparando as classes sociais, as mulheres da classe AB gostam mais de seus cabelos, enquanto as da classe C têm preferência pela boca, seios e bumbum. Os defeitos e insatisfações com o corpo atrapalham mais a classe AB do que a classe C.
Hábitos e consumo
Entre os produtos de beleza mais consumidos, foram apontados os seguintes (por ordem de importância): produtos para cabelo, perfumes, hidratante, batom, produtos antidade e maquiagem.
Dentre as mulheres que já fizeram tratamentos estéticos, os mais populares são drenagem e massagens (corporais) e limpeza de pele (facial). A esfoliação foi feita por 36% das mulheres tanto no corpo, quanto no rosto.
Conceitos de beleza
Apesar da maior parte das entrevistadas afirmar que está insatisfeita com a aparência, 87% delas se acham bonitas. Para a grande maioria beleza é mais do que aparência física. Para 88% das mulheres, beleza envolve também características pessoais. As características mais mencionadas pelas entrevistadas como importantes para influenciar na beleza são autoestima (32%), se sentir bem consigo mesma (30%) e saúde (14%).
Influência nas relações
A pesquisa ainda apontou que para quase a todas as entrevistadas a beleza influencia nas relações do dia a dia das mulheres, seja com o marido ou parceiro, colegas do ambiente de trabalho ou relações profissionais, amizades e com os filhos.
Para 98% das mulheres a relação com o parceiro sofre interferências relacionadas à beleza e ao bem-estar. Neste tipo de relação, as maiores preocupações são emagrecer (25%), estar bem disposta (24%) e eliminar gordura localizada (16%).
Outros 97% acreditam que sua relação profissional sofre algum tipo de interferência quando algum aspecto de beleza ou bem-estar não está bem. Nesse caso, as maiores preocupações são estar bem disposta (28%), estar bem vestida (18%) e emagrecer (13%).
Já as relações de amizade podem ser afetadas por prolemas relacionados à beleza segundo 88% das entrevistadas. Para serem melhor aceitas no grupo 18% querem estar bem dispostas, 17% querem parecer simpáticas e 14% desejam emagrecer.
*A pesquisa foi encomendada pela Onodera – rede de franquias de clínicas de estética facial e corporal.