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Números preocupantes

Comércio e depósitos são os locais mais atingidos por incêndios no Brasil

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
24 set 2021 às 15:15
- Rodolfo Salloum/Arquivo FOLHA
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Comércios e depósitos são os locais mais atingidos por incêndios no Brasil, segundo levantamento do Instituto Sprinkler Brasil. De acordo com o estudo, em 2020, 1.244 ocorrências desse tipo foram registradas pela imprensa. O comércio, campeão do ranking, abrange imóveis como lojas, shopping centers e supermercados. Foram contabilizados 255 registros de janeiro a dezembro. Depósitos aparecem na sequência com 17%, e indústrias com 15%.


Se comparados com 2019, os números são preocupantes. Os lugares classificados como “Outros”, de acordo com o levantamento, tiveram aumento de 740%, seguido pela categoria de “Serviços de Saúde e Institucional”, cujo número foi 167% maior que no ano anterior. O único tipo de ocupação que teve diminuição nas ocorrências foi o setor “Educacional e Cultura Física”, com -12%. Os números se referem aos chamados incêndios estruturais, ou seja, aquelas que poderiam ser contornados com a aplicação de um plano de segurança de combate a incêndio.

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“Existem legislações municipais, estaduais e federais que exigem o cumprimento de uma série de medidas de modo que o risco de incêndio seja diminuído ao mínimo possível”, explica Roberto Serta, Engenheiro Mecânico especializado em Engenharia de Segurança do Trabalho, Mestre em Engenharia Civil e palestrante convidado do 23º Congresso Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho (Conest). Para ele, uma equipe multidisciplinar formada por engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, enfermeiros do trabalho, auxiliares de enfermagem, médicos do trabalho é capaz de elaborar um projeto que medirá os riscos das atividades.

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A nível federal existem 37 normas regulamentadoras determinadas pelo Ministério do Trabalho que são revistas e atualizadas com periodicidade relacionadas a segurança do trabalho. A NR23 é uma das mais conhecidas, cujo texto orienta que todos os projetos de prevenção contra incêndio devem seguir o Código de Segurança contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros. “Temos a NR4, por exemplo, que categoriza o risco da empresa de acordo com as suas atividades e o número de funcionários”, explica Serta. No Paraná, há Normas de Procedimento Técnico (NPTs) do Corpo de Bombeiros, destinadas a edificações comerciais e industriais, que complementam o Código.

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As normas contidas na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) bem como as legislações federais e estaduais serão abordadas durante o painel “Acidentes Ampliados e Perspectivas com a Nova Normatização Brasileira”, no 23º Congresso Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho (Conest). O evento será realizado entre os dias 24 e 26 de novembro em Londrina, no Norte do Paraná. “Vamos resgatar alguns casos de acidentes de grandes magnitudes, incêndios registrados em prédios públicos e empresas que provocaram consideráveis perdas. Com base neste contexto, falarei sobre os planos de prevenção em incêndio e sobre os desafios que a pandemia nos trouxe acerca do gerenciamento dos riscos”, cita Serta. “Também teremos a participação de nosso colega Engenheiro Helder Simões Estes, de Coimbra, Portugal, que estará comigo no evento, trazendo conhecimentos de como está sendo trabalhado este tema em seu país”, completa.


Ao todo, serão dez painéis, seis minicursos, uma conferência magna e um espaço amplo para exposição de trabalhos científicos e empresas parceiras. A realização é da Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho (Anest), da Associação de Engenheiros de Segurança do Trabalho (Asengest) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR). “Será a primeira vez que realizaremos o congresso em formato híbrido, em virtude da pandemia. Haverá um espaço presencial amplo para os participantes que optarem por essa modalidade, mas também uma estrutura tecnológica preparada para a transmissão de todo o conteúdo de forma virtual”, explica o Engenheiro Agrônomo e de Segurança do Trabalho Benvenuto Gonçalves, presidente da Anest.

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Os interessados podem optar por quatro modalidades: presencial (palestra magna, painéis e minicursos); virtual opção 1: (palestra magna e painéis); virtual opção 2: (minicursos) e virtual opção 3: (palestra magna, painéis e minicursos). As inscrições para o segundo lote vão até dia 30 de setembro e podem ser feitas pelo link https://www.conest2021.com.br/inscricoes/


O patrocínio é do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mutua), Redes de Segurança EN, Engenharia & Desenvolvimento (ASST), Universidade da Saúde e Segurança do Trabalho (SST). O apoio é do Convention Bureau e da Associação Paranaense de Engenheiros de Segurança do Trabalho (Apes).

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Serviço


O quê: 23º Congresso Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho

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Onde: Villa Planalto, Avenida Tiradentes, 6429, Londrina


Quando: De 24 a 26 de novembro de 2021


Mais informações no site

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