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Agentes de viagem

Cresce procura de consultores para esclarecer protocolos sanitários de vacinação nos EUA

Folhapress
31 mai 2021 às 16:10
- Freepik
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Para sobreviver à crise, agentes de viagens transformaram seus negócios com a ampliação de serviços personalizados, tours online e roteiros em destinos isolados.


Desde o início das restrições, em março de 2020, pelo menos metade das agências de turismo no país teve de enxugar equipes, segundo Fátima Bezerra, diretora nacional da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens). O movimento empurrou parte dos profissionais para o trabalho autônomo.

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Rosana Garcia, 47, hoje trabalha com tours virtuais transmitidos pelos aplicativos Zoom e Meet. Antes da pandemia, ela organizava viagens personalizadas para lugares dentro e fora do Brasil.

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Nos passeios virtuais, em que usa fotos e vídeos feitos durante suas viagens, a agente incorpora o papel de guia narrando as histórias dos locais. "Comecei a apresentar pela internet aquilo que estava acostumada a mostrar pessoalmente", afirma.

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Os roteiros incluem o centro da capital paulista e cidades turísticas do estado, entre elas Embu das Artes e Campos do Jordão, além de excursões online para Israel.


Os passeios virtuais são gratuitos, com contribuição voluntária. Rosana diz que chegou a receber até US$ 100 (R$ 532) de um cliente, mas que a maioria paga em média R$ 10 por tour.

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Ela já fez mais de cem transmissões, algumas com até 120 pessoas conectadas simultaneamente, e não pretende abandonar a atividade mesmo depois da pandemia.


Na Softour Viagens e Turismo, os roteiros não foram para o mundo virtual, mas mudaram de destinos internacionais para regiões isoladas dentro do país. Entre os locais escolhidos pelos clientes estão Chapada Diamantina (BA) e Chapada dos Veadeiros (GO).

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"As pessoas estão redescobrindo o Brasil", diz Patrícia Chaddad, 51, proprietária da Softour. "Em um dos roteiros, alugamos para uma família um barco privativo que percorreu trechos do rio Negro. A tripulação testou negativo para Covid-19 antes do passeio, e os turistas dormiram na própria embarcação, bem longe do burburinho das cidades."


Apesar da queda no número de viagens, o trabalho do agente de viagem ganhou importância durante a crise do coronavírus. O profissional tem sido contatado para esclarecer protocolos sanitários, ajudar na escolha de fornecedores e prestar assistência ao viajante durante sua jornada.

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"Não basta escolher um lugar aberto a brasileiros. Hoje o turista deve ficar atento a eventuais conexões em países com regras diferentes, preenchimentos de formulários online, teste PCR para coronavírus e uma série de outras medidas", diz Bezerra, da Abav.


A pandemia também apresentou um novo mercado para o agente de viagens: o chamado turismo de vacina, em que o viajante se desloca com o objetivo de ser imunizado.

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Fabio Calderon, 32, proprietário da Planejante, tem organizado roteiros para pessoas se vacinarem nos Estados Unidos. Os clientes têm de passar por uma quarentena obrigatória, geralmente no México ou em países do Caribe. Viajantes que passaram os últimos 14 dias no Brasil continuam proibidos de entrar em território americano.


A procura aumentou após a prefeitura de Nova York anunciar que pretende oferecer vacina a turistas em pontos estratégicos da cidade, como o Central Park e a Times Square.


Em sites governamentais, Calderon consegue identificar qual das vacinas está sendo aplicada nas tendas públicas, às quais brasileiros também têm acesso. Estão sendo oferecidos os imunizantes da Pfizer, Moderna e Janssen.

O agente deixa claro ao viajante, porém, que a imunização não é 100% garantida –podem haver mudanças na lei, por exemplo. A viagem, incluindo a quarentena mais o período nos EUA para vacinação, custa a partir R$ 30 mil para duas pessoas, diz Calderon.


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