A professora Bruna (nome fictício, já que a docente preferiu ter a identidade preservada), atua nos últimos anos do Ensino Fundamental e leciona para mais de 700 alunos.
São 300 estudantes na rede pública, em que é contratada como PSS (Processo Seletivo Simplificado), e 400 na rede privada. Com isso, a docente precisa trabalhar todos os dias, inclusive aos finais de semana e feriados, para dar conta de planejar aulas, elaborar e corrigir atividades e avaliações.
A realidade de Bruna é a mesma de muitos professores brasileiros que, além de lecionar para muitas turmas, precisam se deslocar grandes distâncias e trabalhar em muitas escolas para cumprir sua carga horária.
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A FCC (Fundação Carlos Chagas) realizou um estudo em que analisa o volume de trabalho de docentes nos anos finais do Ensino Fundamental (6° ao 9° ano). Foram feitos dez estudos de caso, com redes estaduais e municipais, e percebidos contextos muito diferentes no ensino brasileiro.
A pesquisadora Gabriela Miranda Moriconi, que participou do estudo, lembra que uma primeira edição buscou comparar as condições de trabalho de professores brasileiros com profissionais dos Estados Unidos, da França e do Japão.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: