A maioria das salas de aula da UEL (Universidade Estadual de Londrina) amanheceu sem atividades acadêmicas nesta quarta-feira (3), no dia seguinte ao início da greve dos professores, aprovada na terça (2). No Calçadão e nas salas de aula, poucos alunos e docentes circulavam pelo campus.
A assembleia dos professores definiu pelo início da paralisação imediata antes mesmo da apresentação da proposta de reajuste salarial pelo governador Ratinho Júnior (PSD), nesta quarta, que foi criticada pela maioria do funcionalismo paranaense.
Procurada pelo Bonde, a UEL não soube quantificar a dimensão da greve, mas confirmou a alta adesão dos docentes.
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Em nota, a reitoria da UEL se posicionou sobre a paralisação:
"A Reitoria da Universidade Estadual de Londrina se solidariza com o movimento das categorias dos docentes e agentes universitários que se reuniram em assembleias na tarde de ontem (2/07) e deliberaram pela deflagração da greve, em razão de que não houve avanços nas negociações com o governo do Estado do Paraná sobre a reposição salarial dos servidores públicos.
Entendemos como legítimas as reivindicações das categorias, e somos de posição favorável a que se realize a recomposição salarial, com intuito de valorizar o trabalho dos servidores, atrair e manter quadros profissionais altamente qualificados, responsáveis por consolidar a UEL entre as melhores universidades da América Latina.
Informamos que, a partir da deflagração da greve, foi ampliado o diálogo com os representantes dos professores e agentes universitários, visando a garantia dos serviços essenciais e do acesso aos espaços da Universidade."