O mundo dos vinhos pode ganhar uma nova ajuda: um “nariz eletrônico” capaz de reconhecer o frescor do produto e a origem.
Trata-se do resultado do trabalho da física italiana Sonia Freddi, em pesquisa da Universidade Católica de Brescia, descoberta abre novos caminhos para testes de controle de qualidade.
Conforme a pesquisa, alimentos e bebidas emitem moléculas específicas de gás que podem indicar se um produto está fresco ou deteriorado.
Leia mais:
Câmara aprova proibição de celulares em escolas do país
La Niña ainda pode ocorrer em 2024, mas sem força para reverter aquecimento, diz agência
Paraná pode ter 95 colégios dentro do programa Parceiro da Escola a partir de 2025
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
O nariz eletrônico detecta essas moléculas biomarcadoras por meio da análise dos componentes voláteis.
O vinho, particularmente, é caracterizado por componentes organolépticos e voláteis específicos - aproximadamente 800 diferentes, que identificam não somente a composição química ou o tipo de uva utilizada, mas ainda a procedência.
Nos últimos anos, a indústria vinícola tem procurado técnicas cada vez mais rápidas e confiáveis para controlar a origem de vinhos com DOC (denominação de origem controlada) ou Docg (denominação de origem controlada e garantida).
O nariz eletrônico foi testado em laboratório em diversas substâncias de amostra, como amônia, acetona e ácido acético, indicadores de adulteração do vinho.
Em seguida, foram feitos testes reais com diversos vinhos, tanto para verificar o frescor quanto para o reconhecimento de diferentes tipos da bebida.
Muitos vinhos brancos e tintos foram testados, das variedades Pinot Grigio, Pinot Rosso, Lugana, Chardonnay, Sauvignon, Prosecco, e Rime Rosé.
O nariz eletrônico mostrou ser capaz de reconhecer tanto a frescura e adulteração de um vinho, quanto de identificar com boa precisão os testados.