Sem os salários de janeiro na conta, funcionários da UEL (Universidade Estadual de Londrina) optaram por deflagrar greve na segunda-feira (5). A decisão foi tomada em uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (1º) no anfiteatro do CCH (Centro de Ciências Humanas). Dos presentes, 40 votaram a favor da paralisação e 31 contra. A suspensão dos serviços será por tempo indeterminado e também atingirá o HU (Hospital Universitário), HC (Hospital das Clínicas) e Hospital Veterinário.
Leia Mais: Matrículas de aprovados no vestibular não serão feitas durante paralisação.
De acordo com o presidente da Assuel, que representa os servidores, Adão Brasilino, a categoria também deliberou que as matrículas dos aprovados no vestibular 2018 não serão feitas durante a greve. Outra assembleia realizada no HU também decidiu por deflagrar greve a partir de segunda-feira (5) e então definir como se dará o funcionamento do hospital.
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Brasilino argumentou que a medida de não atender os novos estudantes da UEL foi tomada "porque o governo insiste em precarizar o serviço público. O maior exemplo é a falta de pagamento dos nossos salários", salientou. Em 2018, 2.482 vagas foram ofertadas em 53 cursos de graduação. De acordo com a assessoria de imprensa da Seap (Secretaria de Administração e Previdência), os documentos enviados na semana passada pela reitora da UEL, Berenice Jordão, estão sendo analisados por técnicos do órgão. Ainda não há previsão da liberação do pagamento aos servidores. A resposta só deve vir no final da tarde desta quinta.
De acordo com a assessoria de imprensa da Seap (Secretaria de Administração e Previdência), os documentos enviados na semana passada pela reitora da UEL, Berenice Jordão, estão sendo analisados por técnicos do órgão. Ainda não há previsão da liberação do pagamento aos servidores. A resposta só deve vir no final da tarde desta quinta.
Os dados repassados pela reitoria oficializaram a adesão da UEL ao sistema Meta-4, lançado pelo governo estadual para gerenciar a folha de pagamento do funcionalismo público. Enquanto isso, a UEM (Universidade Estadual de Maringá) é a única no Paraná que ainda não aceitou ser incluída no programa.
Professores
Se os servidores já querem iniciar a greve na semana que vem, professores da UEL foram mais cautelosos. Em assembleia na manhã desta quinta no Cesa (Centro de Estudos Sociais Aplicados), os docentes mantiveram o indicativo de paralisação, mas avaliaram que é melhor aguardar a deliberação que será feita em reunião da mesma categoria em Maringá.
(Atualizada às 14:35)