Uma equipe multiprofissional formada por professores e servidores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) se colocou à disposição para apoio e acolhimento psicológico aos estudantes e funcionários do Colégio Estadual Professora Helena Kolody, de Cambé.
Após os violentos fatos ocorridos na última segunda-feira (19), as aulas foram suspensas e devem ser retomadas na próxima segunda-feira (26).
A partir de uma reunião do grupo com os representantes do NRE (Núcleo Regional de Educação) de Londrina e a direção do Colégio, realizada nesta quarta-feira (21), foi definido um acompanhamento prévio, ainda nesta semana, com os professores, e o acolhimento na segunda-feira para os alunos dos períodos da manhã e da tarde, com outras ações durante a semana, como rodas de conversa, apoio e plantão psicológico.
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Uma das participantes da equipe da UEL, a psicóloga Ingrid Ausec, diretora do NAC (Núcleo de Acessibilidade) da UEL, afirmou ser importante atender e dar suporte para todos da escola que, mesmo indiretamente, passaram pela situação de violência.
Para Renata Grossi, diretora da Clínica Psicológica da UEL, este é o momento para acolher as angústias e “aumentar o sentimento de segurança” da comunidade escolar.
Presente na reunião, o diretor do Colégio, Paulo Dante, disse ser importante a formação dessa rede de apoio. “Nosso objetivo é estabilizar e reconstruir, para conseguir um retorno saudável para todos”, defendeu.
Segundo ele, a rede vai envolver ainda a Promotoria e a Defensoria Pública de Londrina. Estiveram também na reunião a chefe do NRE-Londrina, Jéssica Elizabeth Gonçalves Pieri, e a pedagoga do NRE, Adriana Maria Augusto Faria.
A EQUIPE
Na terça-feira (20), a equipe se reuniu com a reitora da UEL, Marta Favaro, e a chefe de gabinete, Lisiane Freitas de Freitas, para definir as ações de apoio psicológico que poderiam ser apresentadas ao NRE.
“Neste momento tão delicado, a Universidade mostra sua solidariedade se colocando à disposição para atender à comunidade do colégio. Nada reparará a perda, mas podemos apoiar as pessoas para que se sintam mais fortes para voltarem a frequentar o espaço escolar”, disse a reitora.