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Curta e longa-metragem

Estudantes da Ceilândia assistem a filmes do Festival de Brasília

Agência Brasil
20 set 2014 às 08:11

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- Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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Passava pouco das 20h de sexta-feira (19) quando um ônibus do Centro de Ensino Médio 9 de Ceilândia chegou ao Sesc da cidade. Dele, alunos da escola desciam para assistir aos filmes das mostras de curta e longa-metragem que seriam exibidos na noite dessa sexta. Durante a semana, Gama, Taguatinga, Ceilândia e Sobradinho, cidades do Distrito Federal onde o 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro também ocorre neste ano, receberam diferentes turmas. A mostra também ocorre no Cine Brasília, no Plano Piloto.

O grupo de sexta a noite era composto pelos estudantes que fazem parte do 3º ano de turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O transporte é fornecido pela organização do festival. Tudo para incentivar a participação dos estudantes. "É a ideia de unir a cultura e a educação. Ao estar com as escolas, estamos trabalhando com a formação de público e também com a formação de pessoas por meio da arte", disse Janaína André, coordenadora do festival nas cidades.

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Janaina explica que, ao longo do dia, para cada atividade do festival, um grupo de estudantes é recebido. As crianças, participam do Festivalzinho (que exibe filmes de curta-metragem de animação e ficção com temática infantil). Já os alunos do ensino médio acompanham as mostras paralelas na parte da tarde. O EJA fica com o turno da noite, quando são exibidos os filmes da mostra competitiva. Tudo agendado e organizado previamente com a coordenação das escolas.

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A professora de química Ladieslei Souto estava junto com as estudantes. "Eles vêm empolgados. A maioria deles nunca esteve em um local como este. Têm pouco acesso a atividades culturais e chegam ansiosos", diz. Depois, todos apresentarão um trabalho sobre o material exibido.

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João Mendes achou a ideia diferente a aprovou a iniciativa da escola. Ele assistiu aos dois curtas da noite: Vento Virado, do diretor Leonardo Cata Preta, e Geru, que tem a direção de Fábio Baldo e Tico Dias. "O segundo eu entendi melhor. A linguagem é bem diferente. Achei interessante". De outra turma, Israel Andrade disse que foi uma boa oportunidade de ter uma aula diferente. "Foi legal ficar com a turma, mudar um pouco. Valeu a pena".


Além dos estudantes do Centro de Ensino 09, o público também esteve no Sesc. A professora Luzinete Chagas viu no festival uma boa oportunidade para a sexta-feira. "Gostei do Pingo d’Água. Traz algumas reflexões sobre a morte, questões de relacionamento também. Achei o filme bom. Valeu a pena", disse sobre o longa de Taciano Valério que encerrou a programação. Para que a cidade possa aproveitar ainda mais o evento, ela acredita que falta divulgação. "Eu acho a ideia ótima, mas teve pouca participação. Acredito que com uma divulgação melhor, vamos ter um público maior".

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A aluna de museologia Mônica Souza veio especialmente para ver o longa. Passou o dia na aula e quando estava indo embora lembrou que tinha a exibição ali, pertinho de casa. "Auxilia muito. Estando aqui, em dez minutos chego em casa. As pessoas não vão porque é longe, o metrô não funciona mais, o ônibus também é difícil a esta hora. Estar aqui foi um diferencial".


Quanto aos filmes, ela disse ter gostado de todos. Confessa que, no início, não entendeu a história de um dos curtas, mas que depois conseguiu ver uma semelhança com o que estuda. "Depois pensei que ele estivesse falando de rituais e me lembrou até a museologia. O rapaz colecionava coisas e a senhora rezando. Acho que ele queria falar disso: coisas que tratamos como um ritual".

Ao final da sessão, todos depositaram nas urnas as cédulas com a opinião sobre os filmes. O público das quatro cidades que participam do festival, além de Brasília, também ajuda a escolher o vencedor do júri popular.


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