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Bon Jovi faz sua própria retrospectiva em '2020', disco adiado pela Covid

Folhapress
21 jan 2021 às 14:32
- Reprodução/Instagram
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Escalado para tocar na posse de Joe Biden, o músico Bon Jovi embalou parte da apresentação no seu álbum mais recente, "2020", divulgado em outubro do ano passado.


Depois de ter seu lançamento adiado por causa da pandemia de coronavírus, o disco acabou ganhando duas faixas além das programadas. Isso acabou reorganizando a lista de músicas e transformando outras duas canções em bônus. São, no total, 13 faixas.

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Com um título mais que apropriado, "2020" tem cara de retrospectiva daquelas que passam na TV. Segue uma linha literal e cronológica dos acontecimentos que marcaram o ano que passou e é voltado a tudo o que estará nos livros de história americana.

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Assim como 2020, o disco homônimo também abre entusiasmado com "Limitless", canção cheia de energia para um novo calendário que se abria. Marcada pela bateria de Tico Torres, na banda desde 1983, a música segue a linha apoteótica típica dos anos 2000, na qual fizeram história grupos como Coldplay e U2.

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Na letra, a rotina de quem todos os dias fazia tudo sempre igual –desligar o despertador, lavar o rosto, escovar os dentes. Até que, ao perguntar se "há algo além do que havia antes?", o eu-lírico é arremessado para a faixa seguinte, quando é imposta uma nova ordem mundial.


Não que, ao falar da quarentena, "Do What You Can" jogue o clima para baixo –pelo contrário, é, senão a melhor composição de "2020", uma daquelas com mais chances de agradar ao público, especialmente em momentos de celebração, como o da posse presidencial.

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Com levada country, é um retrato otimista do isolamento social, imposto em março no mundo todo. Sugere que, quando não é possível fazer o que se faz normalmente, o ideal é se voltar para o que dá e esperar. Não à toa, ela aparece também como faixa bônus, em versão com vocais adicionais de Jennifer Nettles.


"American Reckoning" é uma das criações anexadas pelo atraso e foi inspirada na morte de George Floyd. A letra de protesto lembra detalhes do crime, enquanto Bon Jovi imprime gravidade à voz para pedir, no refrão, que quem o escuta "permaneça vivo".

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Quinta na ordem, "Beautiful Drug" é a primeira a rememorar o Bon Jovi clássico, especialmente nos vocais. Lembra até na letra uma das músicas que mais levantavam os estádios, "Bad Medicine", de 1988.


"Story of Love" é quase uma valsa na cadência e investe numa letra sobre pais e filhos.

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Com "Let It Rain", sobre preconceitos, Bon Jovi prepara para o bloco mais crítico de "2020". Ele abre com a introspectiva "Lower the Flag", que lembra ataques como os ocorridos em Columbine, em 1999, e Dayton, no estado americano de Ohio, dez anos depois.


Depois, segue para "Blood in the Water", uma ótima balada que, em entrevista à revista GQ americana, à época do lançamento, o cantor afirmou ter sido escrita mirando o governo de Donald Trump.

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"Brothers in Arms" também segue o estilo roqueiro animado dos anos 1990. E, apesar dos bons coros e arranjos de guitarra, deve suscitar, no coração dos fãs da banda de 40 anos, um resquício de saudade de Richie Sambora, que deixou o grupo em 2013.


"Unbroken", uma marcha que abre quase militar e se desdobra épica, homenageia os veteranos americanos que sofrem de estresse pós-traumático. O álbum fecha, então, com as três faixas bônus –a segunda versão de "Do What You Can", "Shine" e "Luv Can".

Dá para imaginar que seja doloroso um músico abrir mão do que já estava previsto. Porém, neste caso, não teria sido perda alguma se ele as tivesse deixado de fora do set. Quando se trata do ano de 2020 e do disco "2020", quanto mais curtos forem, melhor.


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