Não é necessário ser tão íntimo da cena musical londrinense para já ter pelo menos ouvido falar na banda Mama Quilla. Com uma pegada forte no reggae, o grupo conseguiu deixar os tributos um pouco de lado e se firmar com seu trabalho autoral. Em 2012, o grupo completa uma década de estrada e planeja marcar a data com a gravação de um DVD e também aumentar o seu público Brasil afora.
''Na verdade a gente começou de forma bem despretensiosa. Muitos de nós éramos de fora e nos encontramos por diversos motivos, começamos a tocar no circuito universitário e tudo começou a rolar'', conta o baterista Guilherme Rossini.
Para comemorar a data, uma apresentação especial já está marcada para o próximo sábado (11), na Chácara Betel (ao lado do condomínio Royal Golf). No palco também estarão convidados especiais, como a banda Cidade Verde Sound System, de Maringá. Os ingressos já estão sendo vendidos antecipadamente, a R$ 15,00, no Lanchebom (rotatória em frente ao Moringão), na Killer (Catuaí Shopping) e na MT3 Skateshop (rua Piauí, 877).
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Com dois CDs de músicas próprias lançados - ''Efeito Sintonia'' (2005) e ''Pulso Forte'' (2009) - o conjunto superou fronteiras e se apresentou em diversas cidades do País. ''Fizemos o primeiro, fomos dando sequência e daí veio o segundo. Eles foram lançados em diversas capitais, expandindo muito mais o público'', comemora Rossini.
Integrante de um grupo já consolidado, o músico confessa que no início havia o medo de ter sua verve original solapada pela demanda opressiva pelos tributos e shows cover. ''A gente se sente meio que abençoado. Quando o pessoal gostava de uma música, a gente avisava a galera, 'é nossa, é nossa'. Sempre buscamos, somos todos músicos profissionais, conseguimos colocar o nosso trabalho'', avalia.
Entre os planos do Mama Quilla para 2012 estão a gravação de um DVD com faixas dos dois primeiros álbuns e também inéditas - que irão compor um terceiro CD. Além disto, está prevista uma turnê em outras partes do Brasil e quem sabe uma viagem a outros países. ''Só fomos até o Rio de Janeiro. Queremos fazer shows no nordeste, que é muito forte para o nosso ritmo. Tem também o exterior, o lance é difícil, mas a gente quer fazer um show fora, nosso som é bem brasileiro, tem muita percussão, o que agrada o público de fora'', vislumbra Rossini.
Apesar de algumas mudanças no passar dos anos, o grupo segue praticamente com a mesma formação do início: Diogo Durca (guitarra), Duda de Souza (percussão), Filipe Barthem (baixo), Gisele Silva (voz), Guilherme Rossini (bateria), Robson Ganeu (teclados) e Tiago Menezes (voz e guitarra).