Um encontro reunindo dois importantes nomes da música marca o final do Circuito Cultural Banco do Brasil, em sua passagem por Curitiba. Hoje, no palco do Guairão, Jorge Benjor e o titã Nando Reis desfiam suas canções para o público. Nando é um sujeito feliz: mais uma vez divide o espaço com seu ídolo.
"Jorge é meu ídolo e influência. É uma honra para mim abrir o show dele", declarou o músico à Folha2, com a reverência e até um certo exagero, próprios dos admiradores mais fiéis.
"Gosto muito dele, já tocamos juntos, já produzi alguns de seus discos. Fico emocionado em estar no mesmo espetáculo, mas se este encontro fosse há dez anos, logicamente estaria mais nervoso", afirma. Nando preparou para esta noite o repertório do CD lançado ano passado, "Para Quando o Arco-Iris Encontrar o Pote de Ouro".
A carreira-solo não interfere nos destinos dos Titãs. A banda é sua prioridade, argumenta o músico, mas os últimos meses foram voltados para a divulgação do disco. Estar correndo em outra raia, compondo com outros artistas – produziu, inclusive, o disco de Cássia Eller – são exercícios interessantes que "ajudam a oxigenar".
Neste último ano Nando Reis fez cerca de 40 shows e o desta noite tem o sabor de despedida. "É praticamente o encerramento dessa caminhada. Parece ironia, mas era aqui que eu queria abrir a temporada", conta.
Há 20 anos fazendo parte dos Titãs, o artista sabe apesar da amizade que os une, "nada é eterno". Daí a necessidade de se buscar rumos paralelos. "Gosto de estar no palco sozinho, isso é muito importante para mim". Isso em nada afeta a convivência com o grupo. A ordem, agora, é se preparar para a gravação de um novo disco da banda, daí a razão do término do show. "Eu adoro essa banda. O barato que tenho com os Titãs é imenso", derrete-se. Mas, quanto ao que virá por aí, nenhuma palavra: "Por enquanto é segredo".
Jorge Benjor, com seu balanço característico, tem o poder de encantar a juventude e voltar à tona, quando parece que começa a ser esquecido. Dificilmente isso vai acontecer, porque há praticamente 40 anos o cantor e compositor frequenta os palcos nacionais. No show desta noite deverá cantar as músicas de seus últimos discos.
Atração dentro e fora do Brasil, o autor de "Mas que Nada" vive em constantes viagens. Seu público estende-se pelos Estados Unidos e Europa, numa paixão que é mais ou menos a de Nando Reis. Desde "Mas que Nada" e "Chove Chuva", que estouraram no início dos anos 60 – na época seu som encantou, inclusive, Brigitte Bardot em visita ao País –, o compositor nascido Jorge Menezes, e que passou a infância ouvindo Luiz Gonzaga e Ataulfo Alves, é uma referência musical.
Há tempos ele vem sendo gravado por intérpretes de todas as correntes musicais. Do ícone Cauby Peixoto a Elis Regina, Marisa Monte, Skank e Lulu Santos, são muitos os que se renderam ao balanço de suas músicas. Que hoje podem ser ouvidas a partir das 9 da noite no Teatro Guaíra, em única apresentação.
Jorge Benjor e Nando Reis. Show reúne os dois nomes através do projeto Circuito Cultural Banco do Brasil. Hoje, única apresentação no grande auditório do Teatro Guaíra, em Curitiba, às 21 horas. Ingressos: R$ 10,00 mais um quilo de alimento não-perecível. Meia-entrada: R$ 5,00, mais um quilo de alimento não perecível.
"Jorge é meu ídolo e influência. É uma honra para mim abrir o show dele", declarou o músico à Folha2, com a reverência e até um certo exagero, próprios dos admiradores mais fiéis.
"Gosto muito dele, já tocamos juntos, já produzi alguns de seus discos. Fico emocionado em estar no mesmo espetáculo, mas se este encontro fosse há dez anos, logicamente estaria mais nervoso", afirma. Nando preparou para esta noite o repertório do CD lançado ano passado, "Para Quando o Arco-Iris Encontrar o Pote de Ouro".
A carreira-solo não interfere nos destinos dos Titãs. A banda é sua prioridade, argumenta o músico, mas os últimos meses foram voltados para a divulgação do disco. Estar correndo em outra raia, compondo com outros artistas – produziu, inclusive, o disco de Cássia Eller – são exercícios interessantes que "ajudam a oxigenar".
Neste último ano Nando Reis fez cerca de 40 shows e o desta noite tem o sabor de despedida. "É praticamente o encerramento dessa caminhada. Parece ironia, mas era aqui que eu queria abrir a temporada", conta.
Há 20 anos fazendo parte dos Titãs, o artista sabe apesar da amizade que os une, "nada é eterno". Daí a necessidade de se buscar rumos paralelos. "Gosto de estar no palco sozinho, isso é muito importante para mim". Isso em nada afeta a convivência com o grupo. A ordem, agora, é se preparar para a gravação de um novo disco da banda, daí a razão do término do show. "Eu adoro essa banda. O barato que tenho com os Titãs é imenso", derrete-se. Mas, quanto ao que virá por aí, nenhuma palavra: "Por enquanto é segredo".
Jorge Benjor, com seu balanço característico, tem o poder de encantar a juventude e voltar à tona, quando parece que começa a ser esquecido. Dificilmente isso vai acontecer, porque há praticamente 40 anos o cantor e compositor frequenta os palcos nacionais. No show desta noite deverá cantar as músicas de seus últimos discos.
Atração dentro e fora do Brasil, o autor de "Mas que Nada" vive em constantes viagens. Seu público estende-se pelos Estados Unidos e Europa, numa paixão que é mais ou menos a de Nando Reis. Desde "Mas que Nada" e "Chove Chuva", que estouraram no início dos anos 60 – na época seu som encantou, inclusive, Brigitte Bardot em visita ao País –, o compositor nascido Jorge Menezes, e que passou a infância ouvindo Luiz Gonzaga e Ataulfo Alves, é uma referência musical.
Há tempos ele vem sendo gravado por intérpretes de todas as correntes musicais. Do ícone Cauby Peixoto a Elis Regina, Marisa Monte, Skank e Lulu Santos, são muitos os que se renderam ao balanço de suas músicas. Que hoje podem ser ouvidas a partir das 9 da noite no Teatro Guaíra, em única apresentação.
Jorge Benjor e Nando Reis. Show reúne os dois nomes através do projeto Circuito Cultural Banco do Brasil. Hoje, única apresentação no grande auditório do Teatro Guaíra, em Curitiba, às 21 horas. Ingressos: R$ 10,00 mais um quilo de alimento não-perecível. Meia-entrada: R$ 5,00, mais um quilo de alimento não perecível.