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No Centro Cívico

Artistas de rua celebram um ano de ocupação de prédio da Ules com espetáculo ao ar livre

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
27 jun 2017 às 12:16
Espetáculo apresentado no prédio revitalizado pelo Marl - Reprodução/Facebook
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Com apresentação de espetáculo teatral e entrega de uma carta ao prefeito Marcelo Belinati (PP), o Movimento dos Artistas de Rua de Londrina (Marl) celebra nesta terça-feira (27), a partir das 12h, na praça do Centro Cívico, um ano da ocupação do antigo prédio da União Londrinense dos Estudantes Secundaristas (Ules), que estava abandonado. Após um ano de uso, os coletivos responsáveis pela revitalização do local aguardam a liberação do uso pelo poder público para implementar novas reformas no galpão, encontrado em 2016 em situações precárias.


A comemoração terá a encenação do espetáculo "Zé Maria e Marizé", da Companhia Curumim-Açu. A peça conta a história de um artista de rua que, diante do nascimento do filho, tem de abandonar a arte mambembe para estar presente na educação da criança. "Conta a história destes artistas e exalta a cultura popular brasileira", afirma Danilo Lagoeiro, um dos articuladores do Marl.

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Os artistas de rua de Londrina ocupam, há um ano, o prédio da Ules, na rua Duque de Caxias, depois de anos de abandono. Após tomarem posse, os artistas se articularam para revitalizar a construção, restabelecendo o fornecimento de água e de energia elétrica. Também foi reestruturado, com supervisão de arquitetos e engenheiros da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o teto do local, que corria risco de desabamento. "Tudo foi feito com recursos captados por nós. Não entrou dinheiro público em nada", afirma Lagoeiro.


Reprodução/Facebook
Reprodução/Facebook - Espetáculo apresentado no prédio revitalizado pelo Marl
Espetáculo apresentado no prédio revitalizado pelo Marl


No ano passado, o então prefeito Alexandre Kireeff (PSD) concedeu permissão de uso do espaço por um período de um ano. Os articuladores do Marl agora tentam renovar essa permissão, por mais tempo, na tentativa de programar captações que permitam estruturar melhor o prédio. O pedido, com toda documentação necessária, foi protocolado na prefeitura em fevereiro, mas até agora Belinati não deu uma resposta.

O prédio ocupado pelo Marl atende mais de 15 coletivos artísticos e representativos de classe, que utilizam as dependências para ensaios e reuniões. A gestão fica sob a responsabilidade de cerca de 40 pessoas e as decisões são tomadas em plenárias semanais. "Nós voltamos a dar uma função social a um prédio público e oportunizamos espaços para incentivar a cultura", diz Lagoeiro.


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