Em nota, o Conselho de Pastores Evangélicos de Londrina e Região considerou que a peça seria uma afronta a identidade de Jesus Cristo. Somos "a favor da arte em todas as suas manifestações conhecidas, bem como ao acolhimento nas igrejas de todas as pessoas independentemente de sua identidade de gênero. A arte não precisa de justificativa, mas também não precisa afrontar valores sagrados", afirma a nota.
Divulgação/Ligia Jardim

A Arquidiocese de Londrina, que representa o público católico, também se manifestou repúdio à peça. "O teatro (...) carece de visão histórica, teológica e ética. Usar a pessoa de Jesus de Nazaré, para propagar determinada opção sexual e a ideologia de gênero, é um desrespeito à verdade e ao direito de liberdade religiosa, universalmente reconhecido. Pior, é um ultraje ao Filho de Deus e aos que O seguem e Nele creem. Nós, católicos, respeitamos e acolhemos todas as pessoas e sua orientação sexual e também temos o direito de ser respeitados. Mais uma vez perdoamos as ofensas, mas isso não nos isenta de lamentar, repudiar e protestar, porém, sem violência", manifestou.
Redação Bonde com Assessoria de Imprensa