A negociação do Palmeiras com o atacante Miguel Borja, do Atlético Nacional, terá um capítulo decisivo na noite desta quarta-feira, quando o diretor de futebol do clube paulista, Alexandre Mattos, vai viajar para Medellín. O intuito é oferecer pelo jogador de 24 anos uma quantia aproximadamente de R$ 32 milhões (10 milhões de dólares), com um vínculo de cinco anos.
O investimento terá a contribuição da Crefisa. A empresa, patrocinadora master do clube, oficializou nesta quarta-feira a renovação por duas temporadas com o Palmeiras, com o investimento de R$ 150 milhões em anúncios na camisa neste período. A Crefisa já ajudou a equipe a trazer outros seis atletas do elenco: Thiago Santos, Vitor Hugo, Fabiano, Dudu e Guerra.
A ida de Mattos para a Colômbia é considerada pelo Palmeiras a investida decisiva para contar com Borja. O dirigente palmeirense tem bom relacionamento com o presidente do Atlético Nacional, Juan Carlos de La Cuesta, de quem se aproximou nas atrativas para trazer Alejandro Guerra por R$ 11 milhões. O meia deve estrear pela equipe no domingo.
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Em contato com o Estado de S. Paulo nesta quarta-feira, Borja disse que a negociação não evoluiu os últimos dias. "Ainda está parado. Não soube de mais novidades. Assim que tiver algo concreto, os clubes vão anunciar", disse o atacante, que desligou o telefone na sequência. Fora o Palmeiras, um time chinês demonstrou interesse na contratação dele. A vontade de Borja, porém, é reforçar o atual campeão brasileiro.
O jogador não foi relacionado para o jogo do Atlético Nacional nesta quinta-feira, contra o Bucaramanga, pela estreia no Campeonato Colombiano. O técnico interino, Bernardo Redín, preferiu deixá-lo fora também de outras atividades para evitar que possíveis lesões atrapalhem a negociação.