Por pressão da torcida do Santos, as obras do muro que colocariam fim à última geral da Vila Belmiro, localizada atrás do "gol do placar eletrônico", foram paralisadas. Revoltados com a situação, integrantes de torcidas organizadas do clube protestaram contra os dirigentes da equipe alvinegra e chegaram a invadir o estádio e destruir parte da construção.
A pressão foi direcionada ao vice-presidente Odílio Rodrigues e até mesmo ao presidente Luis Alvaro, que está de licença médica das atividades do clube, mas teria recebido ligações de torcedores do Peixe.
Para dar uma resposta positiva e decretar ponto final na polêmica, os cartolas marcarão uma reunião nos próximos dias com a Polícia Militar, que havia vistoriado o estádio no último mês e solicitado o fim da geral por medidas de segurança.
- Vamos conversar com a Polícia Militar, tentar conciliar com o desejo dos nossos torcedores.A torcida considera que foi prejudicada. Sem relaxar no quesito segurança, vamos tentar contemplar todos os interesses - disse Odílio Rodrigues, presidente em atividade.
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Nas outras extrimidades térreas, como o lado oposto do placar eletrônico e as laterais, o Peixe não conta mais com "espaços do povão" de visualização da partida à nivel do gramado. Nos últimos anos, o clube apostou na implementação de camarotes e arquibancadas, compostas por cadeiras e vidro de acrílico.
Atualmente, por conta da reestruturação, a capacidade da Vila Belmiro "encolheu", tendo espaço para 15.800 torcedores. Na história, mais precisamente na década de 60, o Santos chegou a receber 32.986 pessoas em seu estádio.