O Atlético começou a definir seu futuro político com a aclamação do empresário Nilo Biazzetto para a presidência do Conselho Deliberativo. Agora o próximo passo no rubro-negro vai ser a eleição do Conselho Gestor e Fiscal que acontece no dia 4 de abril. A nova diretoria não vai contar com os nomes de Ademir Adur e Ênio Fórnea, mas permanecem Valmor Zimmerman, Valdo Zanetti e Marcos Coelho.
Fazem parte do Conselho 110 atleticanos, que devem reconduzir Mário Celso Petraglia à presidência, cargo que deixou em 97. O ex-presidente largou o cargo durante o escândalo da arbitragem. Uma rede de televisão o apontou como um dos principais envolvidos com Ivens Mendes, ex-diretor de arbitragem da CBF.
Petraglia conseguiu se livrar das acusações, assumiu um cargo na diretoria e escreveu seu nome na história do clube. Sem ele, dificilmente os atleticanos teriam o novo estádio Joaquim Américo, a Arena, ou o Centro de Treinamentos do Caju. O dirigente também é apontado como um dos principais responsáveis pelo título do Campeonato Brasileiro do ano passado e pelo bicampeonato paranaense.
Leia mais:
Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul
São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral
'Corroendo por dentro', diz Gabigol sobre sofrimento com Tite no Flamengo
Brasília quer sediar final da Libertadores 2025, diz presidente da Conmebol
Espera-se que até o dia dois de abril Petraglia assuma seu desejo de presidir o Atlético. Até o momento o dirigente nega que tenha pretensões de participar do Conselho Gestor. ''Faço parte do Conselho Deliberativo. Até o dia 2 temos que apresentar uma chapa que cuidará dos destinos do rubro-negro no biênio 2001-2002.''
Nos bastidores do clube especula-se que uma reviravolta deva acontecer. O Conselho Gestor corre o risco de ser extinto com o retorno ao presidencialismo. O mesmo modelo deixado por Petraglia há cinco anos.