Para quem estava com saudade, ele está de volta. Depois de chorar copiosamente no banco de reservas durante o jogo contra o Napoli, sábado passado, e criar nova polêmica, Mario Balotelli voltou a ser o Super Mário nesta sexta-feira. Fez um golaço, não comemorou, e garantiu a vitória do Milan sobre o Bologna, por 1 a 0, no San Siro, pelo Campeonato Italiano.
Quando as imagens do choro de Balotelli, no banco de reservas do San Paolo, rodaram o mundo, não demorou para que surgissem as primeiras especulações de que ele havia sofrido racismo. Mas não era nada disso. O atacante estava chateado porque não havia conseguido marcar um gol para homenagear a filha, que mora em Nápoles. Substituído, mostrou que todo super-herói tem sua versão humana.
Mas Balotelli mais uma vez aguentou a pressão. Foi titular do técnico Seedorf nesta sexta-feira e via o Milan caminhar para um empate sem gols e sem graça. Resolveu mudar a situação. Aos 40 minutos, de muito longe, aproveitou que estava sem marcação e arriscou um chute. Aliando efeito e força, colocou a bola no ângulo direito, sem chances para o goleiro Curci. Como que cumprisse uma obrigação, não comemorou.
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Quem festejou muito foi o técnico Seedorf, que caminhava para o terceiro jogo sem vitória, o quarto tropeço em seis partidas como treinador. Com a vitória, o Milan foi a 32 pontos, empatado com a Lazio na nona colocação, a quatro da Inter de Milão, que é quinta e ficaria hoje com uma vaga na Liga Europa. O Bologna, em 16.º, soma 21 pontos e briga contra o rebaixamento.