O Barcelona terá mesmo que responder como pessoa jurídica no processo que será aberto em relação à contratação de Neymar. O juiz Pablo Ruz, da Audiência Nacional, já havia aceitado o caso, e acredita que já existam situações suficientes para que o clube seja acusado e sofra investigação.
- Existem indícios suficientes para a investigação sobre um possível delito contra a Fazenda Pública por parte da entidade FC Barcelona - disse Pablo Ruz em um auto.
O mesmo juiz já investiga Sandro Rosell, presidente do Barcelona que pediu renúncia. Desta vez, a acusação é apropriação indevida de verba não tributada pela contratação de Neymar. O antigo dirigente teria utilizado "simulações de contrato".
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Como Neymar ainda não era residente na Espanha quando o contrato foi assinado, existia a obrigação de tributação corresponderia ao pagador, no caso, o Barça. Deveria praticar a retenção sobre a renda íntegra, concretamente de 24,75% dos rendimentos do craque. Os números especulados seriam de 9,1 milhões de euros (R$ 29,7 milhões) em fraude.
O juiz também solicita a Neymar pai, em um prazo de 10 dias, a apresentação dos estatutos das sociedades ligadas à sua empresa, a N&N. Além dos contratos de direitos de imagem do filho.