O técnico Edgardo Bauza, do São Paulo, disse nesta quarta-feira que a derrota do time por 1 a 0 para o The Strongest, no Pacaembu, pela Copa Libertadores, se explica pela falta de eficiência em finalizar. O treinador argentino relembrou que na partida a equipe teve a posse de bola a maior parte de tempo, mas não conseguiu marcar por fazer escolhas erradas quando precisava concluir as jogadas.
Na estreia na fase de grupos, o time do Morumbi pressionou bastante no primeiro tempo, até permitir o gol de Alonso na etapa final e não conseguir reagir. "Faltou ter mais clareza para escolher o passe, o cruzamento a melhor definição. A equipe não esteve tranquila para fazer essas escolhas. Não conseguimos romper o ferrolho do adversário. Foi difícil criar", afirmou.
O argentino admitiu que a atuação ficou abaixo do esperado, principalmente pela pouca criação ofensiva. "Tivemos a bola nos pés por quase 75 minutos. Nos últimos 20 metros do campo nos faltou tomar a melhor a decisão. Produzimos poucas jogadas de gol", criticou. No segundo tempo o São Paulo não deu trabalho ao goleiro Vaca e teve como melhores chances dois chutes para fora de Michel Bastos e Kieza, este último já nos minutos finais.
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Nem mesmo as alterações no segundo tempo renderam o esperado. Bauza colocou três atacantes recém-contratados: Calleri, Kieza e Rogério. "Tentei deixar o time mais ofensivo apra ganhar o jogo. Isso os deu mais jogadores no ataque, mas sem qualidade. Não conseguimos levar perigo ou ser velozes", lamentou o argentino, que chegou à segunda derrota seguida no comando do time.
As mesmas críticas sobre a criação o time recebeu na última quarta-feira. Bauza afirmou que na vitória por 1 a 0 sobre o Cesar Vallejo, pela Copa Libertadores, faltou profundidade e mais movimentação para pressionar a equipe peruana. Naquele jogo a vitória só veio nos minutos finais, com o gol de Rogério.