Para o torcedor santista que conseguiu chegar à Montevidéu, o ambiente em torno do Estádio Centenário é dos mais tranquilos. Após o clima de guerra vivido em Assunção, contra o Cerro Porteño, a final da Copa Libertadores inicia de forma amistosa.
Ao redor do estádio, torcedores de Peñarol e Santos dividem o mesmo espaço sem incidentes. A rivalidade fica apenas em algumas provocações e até brincadeiras. Bem diferente do jogo no Paraguai, em que dois ônibus da torcida santista tiveram vidros quebrados.
A presença de cambistas, no entanto, é a mesma. Com ingressos esgotados há dois dias, as entradas duplicaram o preço - um setor que custava 200 pesos (cerca de R$ 17) uruguaios é vendido por 450 (R$ 40). Para os padrões brasileiros, porém, é um preço modesto. No jogo de volta, no Pacaembu, o bilhete mais barato saiu por R$ 60.
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Em frente ao Centenário, o ex-jogador Carlos Aguilera foi saudado pelos torcedores na chegada ao estádio. "Com esta torcida, temos chances de ganhar", disse ele, que o ex-atacante da seleção uruguaia, que encerrou a carreira no time carbonero em 1999. Pato, como é chamado pelos torcedores, pediu atenção com Neymar e Elano. "São os dois jogadores que podem fazer a diferença no Santos".