Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Irregularidades

CAS mantém punição da Fifa e proíbe Barcelona de contratar até janeiro de 2016

Agência Estado
30 dez 2014 às 09:50

Compartilhar notícia

Publicidade
Publicidade

O Barcelona só poderá voltar a contratar jogadores em janeiro de 2016. Nesta manhã, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) recusou o apelo lançado pelo clube catalão depois que a Fifa o puniu por irregularidades na contratação de jovens jogadores, com menos de 18 anos. A pena estabelecida é de duas janelas de transferências com proibição de realizar contratações, além de uma multa de mais de R$ 1 milhão.

A Fifa não apontou quais foram os menores contratados e que violaram as regras impostas pela entidade. Mas alerta que as transferências ocorreram desde 2009 e parte das multas também foi aplicada sobre a Federação Espanhola de Futebol por ter autorizado o registro desses jogadores estrangeiros.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O Barcelona insiste em declarar seu orgulho diante da escolinha que criou e que fez surgir craques como Lionel Messi, Iniesta e Xavi. Mas, agora, é o próprio princípio que é questionado. A multa imposta pela Fifa contra o Barcelona é de 450 mil francos suíços (aproximadamente R$ 1,23 milhão), enquanto a federação foi sancionada em 500 mil francos (R$ 1,37 milhão). No total, dez menores entre 2009 e 2013 foram contratados de fora da Espanha e não estariam autorizados à prática do futebol.

Leia mais:

Imagem de destaque
Torneio Paraná de Verão

Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul

Imagem de destaque
Em janeiro

São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral

Imagem de destaque
Série no YT

'Corroendo por dentro', diz Gabigol sobre sofrimento com Tite no Flamengo

Imagem de destaque
Disputa com Montevidéu

Brasília quer sediar final da Libertadores 2025, diz presidente da Conmebol


A decisão, porém, veio em um momento conveniente e só ao final do período de contratações da janela europeia do início de 2014. Isso permitiu que o clube se reforçasse com vários jogadores, como Thomas Vermaelen (Arsenal), Ter Stegen (Borussia Mönchengladbach), Ivan Rakitic (Sevilla), Claudio Bravo (Real Sociedad), Luis Suárez (Liverpool) e Jeremy Mathieu (Valencia).

Publicidade


Mesmo assim, o Barcelona tentou reverter a decisão original, apresentando um recurso no tribunal máximo dos esportes, em Lausanne. Mas, nesta terça-feira, a entidade anunciou que rejeitava o apelo.


O Barcelona respondeu, em comunicado no seu site oficial, declarando que continua a rejeitar a punição, alegando que os erros foram "administrativos" e que já foram regularizados. "Os erros que o clube possa ter cometido e que foram reconhecidos e explicados diante das autoridades correspondentes, são, em todo o caso, de tipo administrativo e causados em grande parte pelo conflito existente entre a regulamentação da Fifa e a legislação espanhola, assim como pela convicção do clube de que estava atuando da forma correta", apontou o Barça, acusando a medida de ser "completamente desproporcional".

Publicidade


O clube ainda garante que "apoia a política de proteção dos menores de idade e sua preocupação seu desenvolvimento e formação". O Barça, em sua nota oficial, ainda garante que o clube é "um exemplo mundial quanto à formação e aprendizagem de jovens jogadores".


IMPACTO - A medida, ainda assim, reabre a polêmica em relação à compra de menores pelos grandes clubes e pode ter um impacto direto em dezenas de brasileiros. Segundo a reportagem apurou, mais de cem garotos brasileiros estão hoje na Europa trazidos pelos poderosos times do continente.

Publicidade


Em 2013, a Fifa já havia bloqueado a contratação de seis menores estrangeiros pelo Barça. A decisão foi tomada depois que denúncias anônimas chegaram até a entidade. Naquele momento, o Barça justificou que foram as federações estrangeiras que pediram para seus "craques-mirins" serem treinados na La Masia, a academia de base do clube.


Para que autorize a transferência de um menor de 18 anos de um país para outro, a Fifa exige que pelo menos uma das seguintes condições seja atendida: que a família tenha se mudado do país, que a transferência ocorra entre países da União Europeia com atletas de mais de 16 anos, que o novo clube fique a no máximo 50 quilômetros da fronteira ou que o menor esteja vivendo no novo país por mais de cinco anos antes de ser contratado. Nessas condições, a Fifa registrou 13 mil transferências de jovens no mundo apenas em 2011.

O caso de Messi é apontado por muitos como um dos exemplos dessa importação ilegal de jogadores e que, graças a brechas na lei, conseguiu ser justificada. Pela Fifa, um jogador menor somente pode ser trazido do exterior se ficar provado que ele se mudou com sua família para aquela cidade. O Barcelona, para levar Messi, transferiu da Argentina para a capital da Catalunha toda a família do craque.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade