Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Será?

CBF afirma que prazos para a Copa não preocupam

Agência Brasil
06 nov 2009 às 21:04

Compartilhar notícia

- Divulgação
Publicidade
Publicidade

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, afirmou que os prazos para a preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 não o preocupam. Segundo ele, o país estará pronto para o evento até 2013, ano em que sediará a Copa das Confederações.

"Não temos nenhum receio de não cumprimento [dos prazos] porque, até agora, justamente na área do governo federal, ele [governo] está no tempo exato de todas as previsões. Nos estádios, a data limite para início das obras é março e estão todos cumprindo rigorosamente os processos", disse Teixeira, ao participar, em Fortaleza, do 4º Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com ele, se alguma das 12 cidades-sede deixar de cumprir os prazos e o que está no projeto, poderá ser substituída. "Isso já aconteceu em vários países", afirmou.

Leia mais:

Imagem de destaque
Otimismo para 2025

Quem está na comissão que complementa Filipe Luís e que pode dirigir o Flamengo

Imagem de destaque
Rota do Futebol SP

São Paulo cria guia turístico do futebol paulista

Imagem de destaque
Com 29 gols em 2024

Yuri Alberto tenta ser recordista no Corinthians e no Brasileiro

Imagem de destaque
Sem alvos definidos

Busca do São Paulo por um camisa 10 está no início


Teixeira reafirmou que sua maior preocupação é com infraestrutura aeroportuária, mas ressaltou que está seguro de que serão realizadas no prazo previsto (até 2013) todas as obras necessárias e exigidas pela Fifa, a Federação Internacional de Futebol. "O governo está tratando desse assunto, e tenho certeza de que vai ficar tudo pronto."

Publicidade


Também presente ao evento, o ex-diretor da Polícia de Segurança Pública dos Estados da Alemanha e consultor da Copa do Mundo, Bernd Manthey, acredita que o Brasil esteja preparado a tempo de receber os jogos.


Segundo el, é preciso diferenciar o público: quem vai às Olimpíadas gosta de esporte em geral e quer participar de tudo, mas a Copa tem de ser vista de outra forma. "Creio que a Copa do Mundo será mais importante para o Brasil exatamente pelo fato de o país ser a pátria do futebol. Em 2016 [ano das Olimpíadas no Rio], tudo estará preparado porque já se terá a experiência da Copa."

Publicidade


Quanto à questão da segurança, o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, afirmou que o Brasil tem duas grandes vantagens: a experiência do Pan-Americano no Rio e o tempo que falta para a realização da Copa. Ele disse que, com a ajuda de organizações internacionais, o Brasil poderá dispor de um banco de dados de torcedores violentos e copiar o modelo usado na Copa da Alemanha, em 2006, para controlar ou proibir a entrada de tais torcedores em seus estádios.


Segundo Corrêa, outra ideia é proibir a comercialização de bebidas alcoólicas ao redor dos estádios.

Publicidade


O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Valmir Lemos de Oliveira, destacou que, como sede da Copa, o país tem de estar preparado para combater a criminalidade e as manifestações radicais que podem surgir num grande evento mundial. "[Um evento como a Copa] pode atrair a pequena criminalidade, o crime organizado e também gerar manifestações radicais de algum tipo de grupo ativista."


Apesar de considerar que o risco de um ataque terrorista na Copa seja pequeno, o secretário afirmou que esta preocupação não pode ser desconsiderada.


Citando números de uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas, Teixeira disse que a Copa trará cerca de R$ 155 bilhões em investimentos para o país entre os anos de 2009 e 2014, com a criação de 18 milhões de empregos e aumento de 20% no fluxo de turistas. "A Copa é uma oportunidade para deixarmos um país melhor para as novas gerações.

O presidente da CBF ressaltou que o modelo de gestão da Copa de 2014 será "o mais privado possível". Assim, o comitê organizador criado para o evento não vai receber "nenhum centavo" de recursos públicos, explicou. Segundo ele, o comitê receberá recursos privados e também da Fifa.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade