Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
No Brasileirão

CBF nega orientação para árbitros coibirem comemoração de gol

Agência Estado
24 jul 2018 às 07:59

Compartilhar notícia

- Reprodução
Publicidade
Publicidade

A CBF negou que tenha orientado árbitros do Campeonato Brasileiro a agirem com mais rigor nas comemorações de gol. Em uma semana, três atletas foram advertidos com cartão amarelo após balançarem as redes.

O meia palmeirense Lucas Lima foi punido no clássico da última quinta-feira, com o Santos, por supostamente provocar a torcida rival no Pacaembu ao mostrar a parte de trás da camisa com seu nome. Domingo, novamente em um jogo do Palmeiras, o meia Moisés levou o amarelo após fazer o primeiro gol da partida no Allianz Parque, assim como o atacante Luan, do Atlético-MG. A diferença em relação ao caso de Lucas Lima é que o motivo das advertências não foi provocação, mas perda de tempo excessivo na comemoração de um gol, conforme indicou na súmula o árbitro Péricles Bassols Cortez.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A rigidez dos homens do apito começa a incomodar. No Twitter, a hashtag #deixacomemorar começa a ganhar força. O próprio Moisés a utilizou nesta segunda-feira para falar do seu gol. "Há um exagero. Em vários outros jogos, as comemorações demoraram mais e o árbitro não mostrou cartão amarelo. Sábado, no Morumbi, a comemoração foi mais demorada e sem cartão", diz o ex-árbitro Salvio Spinola, hoje comentarista dos canais ESPN, referindo-se ao gol do são-paulino Reinaldo em que ele e alguns colegas simularam gestos como se estivessem empinando uma pipa.

Leia mais:

Imagem de destaque
Torneio Paraná de Verão

Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul

Imagem de destaque
Em janeiro

São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral

Imagem de destaque
Série no YT

'Corroendo por dentro', diz Gabigol sobre sofrimento com Tite no Flamengo

Imagem de destaque
Disputa com Montevidéu

Brasília quer sediar final da Libertadores 2025, diz presidente da Conmebol


O cartão mostrado ao palmeirense Moisés se deu também após uma encenação: o meia pegou o equipamento do fotógrafo do clube, que estava à beira do campo, levou-o até a linha de fundo e "cravou" o tripé no chão como se fosse um cajado. "É uma comemoração que eu tenho com a torcida por causa do apelido (Profeta). Estão tentando inibir a gente até de comemorar um gol, um momento tão marcante no futebol. É uma vergonha", reclamou o jogador.

Procurado pelo Estado, o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Marcos Marinho, negou que tenha mudado algo em relação à orientação para que a arbitragem seja mais rígida nesse tipo de situação. "A conduta deve ser avaliada pelo árbitro, levando em consideração que comemorações ‘coreográficas’ não devem ser estimuladas e não podem causar perda de tempo excessiva. Se entender que a perda de tempo ou uma coreografia feita possam provocar reações entre os atletas ou torcedores, tal conduta deve ser inibida", afirmou.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade