A Confederação Brasileira de Vôleil (CBV) comunicou nesta terça-feira aos clubes participantes das Superliga Masculina e Feminina que não reconhece a Associação de Clubes de Vôlei (ACV) formada recentemente. Segundo o presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, a confederação foi informada da formação da nova entidade pela imprensa, desconhecendo, portanto, seu estatuto e seus objetivos.
- Desta maneira não é possível saber se os interesses da mesma estão alinhados aos objetivos do vôlei brasileiro. Para que qualquer associação seja reconhecida pela CBV, entidade máxima do vôlei brasileiro, reconhecida pela Federação Internacional de Vôlei e pelo Comitê Olímpico Internacional, a mesma deve ter suas ações em consonância com o planejamento estratégico do vôlei brasileiro, elaborado pela CBV - afirmou Toroca.
O presidente, no entanto, disse ser favorável à criação de associações de técnicos, atletas, árbitros e clubes em prol do fortalecimento do esporte.
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Na última quinta-feira, depois de uma série de reuniões informais e debates por e-mail, as equipes da Superliga formalizaram em Assembleia Geral a criação da ACV. A iniciativa foi liderada pelo Sada Cruzeiro, por meio do presidente Vittorio Medioli, e pelo Moda/Maringá, com o ex-deputado federal Ricardo Barros. Seu objetivo, segundo seus integrantes, é o de fortalecer os clubes no relacionamento com a CBV e patrocinadores.
A ideia de criar a ACV surgiu após a série de matérias da ESPN Brasil com denúncias de pagamentos de comissões a empresas de dirigentes da CBV na renovação do contrato de patrocínio com o Banco do Brasil.