Brasil e Chile confirmaram neste sábado o acordo que levará a Copa América de 2015 para território chileno. O torneio estava inicialmente marcado para ter sede brasileira, mas a CBF entendeu que não faria sentido organizá-lo em meio a tantos campeonatos importantes, já que o País receberá a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos de 2016.
O acordo entre os países já vinha sendo especulado há alguns meses, mas só foi anunciado na manhã deste sábado. Nele está previsto que o Brasil receberá o torneio em sua próxima edição, em 2019, exatamente 30 anos depois que o sediou pela última vez, em 1989, quando acabou campeão.
O presidente da CBF, José Maria Marin, afirmou que a decisão foi tomada com "bom senso". "Os clubes ficariam prejudicados, pois certamente o Brasileiro teria de ser paralisado, justamente em um ano que tem tudo para levar multidões aos jogos, pois será realizado logo após a Copa do Mundo, com toda a estrutura que a maior competição de futebol do planeta deixará, com estádios modernos e todo um ambiente positivo que poderá se instalar no país", declarou ao site da entidade.
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A troca poderá gerar insatisfação de algumas cidades brasileiras, que já estavam articulando para serem sedes em 2015. No amistoso entre Brasil e Holanda, em Goiânia, em junho do ano passado, o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, afirmou que a cidade poderia ser uma das que receberiam o torneio.
Por outro lado, a Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) do Chile comemorou a decisão. "Com emoção, orgulho e alegria, tenho o privilégio de anunciar que depois de 24 voltará a ser realizado no Chile a Copa América, em sua edição de número 44. Venho chegando do Brasil onde decidimos mudar a ordem das sedes", disse o presidente da entidade, Sergio Jadue.