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Jogo da seleção

Com estádio ainda vazio, Brasília tem confusão nas ruas

Agência Estado
07 set 2013 às 15:41

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Uma hora depois da abertura dos portões, o Estádio Mané Garrincha está praticamente vazio. Poucos torcedores chegaram cedo para assistir à partida amistosa entre Brasil e Austrália, a partir das 16h15 deste sábado, e a expectativa dos organizadores é que o público acesse o local mais perto do horário do início da partida.

A exemplo do ocorrido na partida inaugural da Copa das Confederações, os portões do estádio brasiliense foram abertos depois do horário programado. Em 15 de junho, quando o Brasil venceu o Japão por 3 a 0, os torcedores começaram a entrar no Mané Garrincha com 40 minutos de atraso. Naquele dia, os fortes protestos nos arredores do estádio motivaram o adiamento da liberação do acesso.

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Neste sábado, o atraso foi de 20 minutos. Os arredores do estádio estavam bastante policiados - 1.800 policiais foram designados para fazer a operação de segurança do amistoso - e um cordão de isolamento para tentar evitar que manifestantes alcançassem o entorno foi montado a cerca de 1,5 quilômetro do Mané Garrincha.

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Às 14h30 um grupo tentava caminhar em direção ao local da partida, monitorados pela polícia até mesmo de um helicóptero. O shopping Brasília, há cerca de 1 quilômetro do estádio, fechou as portas às 13h45.

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A Polícia Militar do Distrito Federal usou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar os cerca de 400 manifestantes que caminhavam em direção ao estádio Mané Garrincha, em Brasília.


Neste momento, a tropa de choque presente ao Eixo Monumental, principal via de acesso ao estádio, usou balas de borracha para conter o protesto. Parte do grupo estava antes na W3 Norte, outra via importante da cidade, onde também foram registrados confrontos com a polícia militar. Os manifestantes atiraram pedras contra uma concessionária da JAC Motors e depredaram ao menos um veículo.


A CBF e os organizadores estimam que cerca de 40 mil pessoas vão assistir ao amistoso da seleção brasileira. Até o final da tarde de sexta-feira, 32 mil bilhetes haviam sido vendidos. Isso ocasionou uma mudança no planejamento de venda dos ingressos. Ao contrário do que havia sido combinado, a venda continuou neste sábado, até as 14 horas, num shopping da capital.

Por dentro, o Mané Garrincha, que tem sido usado constantemente para partidas do Campeonato Brasileiro está malcuidado. Há muita sujeira, poeira e fiação exposta na área da imprensa, sinal de improviso. Do lado externo, ainda há lixo de partidas anteriores.


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