Dirigentes e torcedores do Fluminense lotaram a Igreja Nossa Senhora do Parto, nesta sexta-feira, no centro do Rio, a fim de pedir proteção divina ao time no jogo deste sábado, contra o Atlético-MG, a partir das 19h30, no Maracanã. Em 2009, o mesmo grupo tomou iniciativa idêntica no momento em que o clube também estava muito ameaçado de rebaixamento. Naquela oportunidade, evitou a queda.
Dessa vez, o Fluminense precisa vencer o Atlético-MG para chegar à última rodada do Campeonato Brasileiro em boas condições de se manter na divisão de elite. Está com 42 pontos, mesma pontuação do Coritiba, o primeiro dentro da zona de rebaixamento - leva vantagem no critério de desempate.
Enquanto alguns rezavam, o técnico Dorival Júnior conversava com os atletas nas Laranjeiras e ressaltava mais uma vez que o grupo tem de "se doar" em campo para sair com a vitória. Ele também falou sobre a importância de o Fluminense atuar com tranquilidade e buscar os gols sem afobação. Ao mesmo tempo, alertou os jogadores que o Atlético-MG vem mantendo um ritmo inalterado, bastante regular, como preparação para a disputa do Mundial de Clubes, em dezembro, no Marrocos.
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A torcida do Fluminense, embora desconfiada por causa da atuação apagada na partida do fim da semana passada - derrota para o Santos por 1 a 0 -, já sinalizou que vai comparecer em grande número ao Maracanã neste sábado. Os preços promocionais dos ingressos estão surtindo efeito - tem bilhete que sai a 1 real, enquanto os mais caros custam R$ 120. A expectativa dos dirigentes é que cerca de 40 mil torcedores compareçam ao estádio para empurrar o time diante do Atlético-MG.
No treino de sexta-feira, Dorival Júnior deu a entender que optaria por um time mais forte na marcação, com quatro jogadores no meio-de-campo. Não descartou, no entanto, a hipótese de ser mais ofensivo, deixando Rafinha no banco para escalar Samuel como terceiro atacante.