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Nas quartas da Libertadores

Corinthians deve jogar sem patrocinadores no uniforme

Agência Estado
12 mai 2012 às 09:58

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- Divulgação
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O Corinthians corre sério risco de jogar sem patrocínio na camisa contra o Vasco, pelas quartas de final da Copa Libertadores, e também na rodada inicial do Campeonato Brasileiro. Após o fim do acordo com a Hypermarcas (que pagou para estampar suas marcas apenas no jogo diante do Emelec) e o fracasso das negociações com a Hyundai, o clube diz não ter pressa para fechar um contrato.

Há uma semana, os cartolas alvinegros juravam que não havia a menor possibilidade de o Timão entrar em campo de camisa "limpa". Agora, no entanto, o vice-presidente Luis Paulo Rosenberg admite que a chance de isso ocorrer é grande.

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Sem querer abrir mão dos cerca de R$ 50 milhões anuais que pretende receber pela "venda" da camisa, Rosenberg diz que o clube pode perder dinheiro agora, mas vai lucrar no futuro.

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"Se vocês (jornalistas) lembrarem quando entrou a Hypermarcas, jogamos quase três meses sem patrocínio. Por quê? Uma situação peculiar do mercado. Tem só um Corinthians e a formação do preço é complicada, pois quanto vale a camisa corintiana?", pergunta o dirigente. "O segundo time aparece 40% menos na TV. É uma negociação dura e a economia brasileira infelizmente não vive o mesmo desempenho de dois anos atrás".


Rosenberg sabe que a demora para fechar um novo contrato inquieta a torcida, que teme ver o clube ficar sem dinheiro para contratar jogadores. Ele usa uma metáfora para pedir calma aos torcedores. "Você tem uma casa bonita e para alugar demora, ela fica uns dois meses para ser alugada. Seu pensamento é o de que quem entrar, que faça manutenção, não pode ser alguém que acha que com só uma cerveja fará festa aqui dentro. Tem de ser bem seletivo. Mas garanto que em questão de semanas teremos novidades".

O dirigente não descarta apelar outras vezes para um patrocínio de ocasião como o da última quarta-feira, mas ele diz que até essa modalidade, em se tratando de Corinthians, custa caro para as empresas interessadas. "Sou contra patrocínio de ocasião se ele interfere negativamente num acordo de longo prazo, se não acho até razoável. Mas ninguém vai colocar nome na camisa do Corinthians por dois merréis (sic). Se for patrocinador que não frequenta futebol, é bom porque é degustação e ajuda mais para frente".


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