O Cruzeiro empatou por 0 a 0 com o Estudiantes, nesta quarta-feira, na cidade de La Plata, no primeiro jogo da decisão da Copa Libertadores. O resultado foi comemorado pelos jogadores brasileiros, que decidem o título no Mineirão na próxima quarta-feira.
Na partida decisiva em Belo Horizonte, o time brasileiro fica com a taça se vencer o adversário por qualquer placar. Um empate, independente da soma de gols, leva o confronto para a prorrogação, que poderá ser seguida de cobrança de pênaltis caso permaneça a igualdade no marcador.
Sob uma névoa espessa, resultado da festa da torcida local, o Estudiantes começou o jogo pressionando nesta quarta, como já era esperado. Os donos da casa tentavam cercar a defesa cruzeirense, marcando a saída de bola e dominando o meio-campo.
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O time brasileiro se segurou bem na defesa. Nos primeiros 15 minutos, mal chegou ao ataque, com duas breves tentativas. Em uma delas, Wagner cobrou escanteio fechado e Leonardo Silva quase aproveitou de cabeça perto da trave direita do goleiro Andújar.
O Estudiantes, por sua vez, chegava com perigo. Fábio fez três boas defesas para evitar o gol argentino. Em uma delas, o goleiro pulou bonito para defender um chute, de longe, de Verón no final do primeiro tempo. O meia argentino, porém, pouco mostrou em campo.
As jogadas mais perigosas dos donos da casa surgiam dos pés de Pérez e Fernández, que criou boas jogadas pela esquerda. No entanto, a defesa do Cruzeiro conseguia se safar com uma boa cobertura e, contendo o ímpeto dos argentinos, conseguiu equilibrar o jogo na metade da etapa.
O Cruzeiro passou a gostar do jogo, mas pouco chegava ao ataque. O goleiro do Estudiantes praticamente não trabalhou no primeiro tempo. E o jogo seguiu truncado no meio-campo. "Temos que colocar a bola no chão, trabalhar mais a bola", diagnosticou Kléber na saída do intervalo.
Depois de deixar o Cruzeiro crescer na partida na primeira etapa, o Estudiantes voltou com mais intensidade no segundo tempo. Logo no primeiro minuto, Fábio precisou fazer duas ótimas defesas para impedir o gol argentino.
Mas o jogo não demorou a ficar equilibrado novamente. Em uma grande oportunidade do Cruzeiro, Leonardo Silva raspou a cabeça na bola, dentro da pequena área, mas mandou para fora, rente à trave direita do goleiro argentino, aos 28 minutos.
Cinco minutos depois, Kléber desperdiçou uma chance incrível de gol, a melhor do Cruzeiro na partida. Após boa defesa de Andújar, a bola sobrou para o atacante na marca do pênalti. Mesmo sem o goleiro na jogada, Kléber mandou para fora, à esquerda do gol.
Com essas boas chances, o Cruzeiro passou a dominar a partida, aproveitando também o nervosismo dos donos da casa, que não conseguiam abrir o placar. O time brasileiro trocava passes com maior facilidade, se defendia bem, mas não teve mais tempo para tentar sair em vantagem para o segundo jogo da decisão.