A delegação do Coritiba viajou nesta sexta-feira, às 8h30, de volta ao Paraná, depois das agressões sofridas por jogadores e dirigentes do clube, na quinta à noite, no estádio de São Januário, na zona norte do Rio, após o jogo em que o Vasco venceu o time paranaense por 2 a 1.
Um grupo de 20 torcedores do Vasco invadiu o ônibus da delegação, ainda no estacionamento do estádio, agredindo fisicamente seis jogadores: Gelson, o mais ferido, com lesões em várias partes do corpo; Leandro, Jackson (que teria sido o pivô da confusão), Souza, Marco Brito e Lima.
Também foram atacados dirigentes do clube e membros da comissão técnica. O Estatuto do Torcedor não prevê punição para situações como essa.
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No momento da agressão, não havia nenhum policial em São Januário. Foi necessário que o jogador Roberto Brum, do Coritiba, saísse correndo pelas ruas do bairro de São Cristóvão em busca de uma patrulha policial.
Somente com a chegada dos policiais, a situação foi controlada, mas, antes disso, os seguranças do próprio clube chegaram a dar tiros para o alto, para dispersar os agressores.
A delegação do time paranaense foi encaminhada para a 17ª DP, em São Cristóvão, onde permaneceu até às 4h20 desta sexta, para exame de corpo delito.
O secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Antonio Teixeira, informou, esta manhã, que aguarda a súmula do jogo, a cargo do árbitro Cleber Wellington Abade, de São Paulo, que registrou todos os incidentes.
O boletim de ocorrência da 17ª DP, o relatório do delegado do jogo, Nilson Matos, da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, e as imagens das TVs que cobriram a partida serão importantes para determinar uma interdição do estádio, que será analisada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).