Uma das polêmicas do julgamento, no qual o Palmeiras não conseguiu obter a impugnação da partida contra o Internacional, foi o fato de o clube perder o prazo para apresentar algumas provas que atestariam a ajuda externa para a arbitragem no jogo do dia 27 de outubro, no Beira-Rio. O diretor jurídico do Palmeiras, Piraci Oliveira, explicou a confusão e negou que tal decisão tenha atrapalhado o clube no julgamento.
"Cabe nossa discordância quanto a não aceitação da perícia apresentada. Bem sabemos que ''documentos novos'' (como a perícia) devem ser admitidas em qualquer momento, desde que não existisse no momento da apresentação do processo, como no caso", escreveu o dirigente, em seu blog pessoal. "Cabe dizer que não houve qualquer prejuízo ao clube, haja vista que a prova que ali se faria foi admitida e validada", completou.
O dirigente lamentou ainda que o clube não tenha direito de recorrer à Fifa e que o sabor que fica após a derrota no tribunal é de injustiça. "Prevaleceram as provas do árbitro e do delegado em detrimento ao senso comum e às provas apresentadas pelo clube. Respeitamos ainda que lamentemos".