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Despedida...

Edmundo faz dois gols pelo Vasco, chora e se despede

Agência Estado
28 mar 2012 às 22:23

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A torcida vascaína não economizou energia e fôlego para demonstrar toda a sua adoração e idolatria por Edmundo. Em uma noite chuvosa e fria, a massa cruzmaltina - mais de 21 mil presentes - lotou São Januário, nesta quarta à noite, para ver a despedida oficial do ex-atacante com a camisa do Vasco, contra o Barcelona de Guayaquil.

Ele retribuiu com dois gols e muita disposição na vitória por 9 a 1. "É mais do que eu imaginava, não apenas pelos gols, mas por essa energia, essa alegria. Eu precisava disso para a minha vida. Acho que eu fechei com chave de ouro", vibrou Edmundo. "Não esperava essa festa linda".

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Era hora de apagar a última imagem do polêmico craque pelo clube, o rebaixamento para a Série B em 2008, e celebrar seus grandes momentos, como o título brasileiro de 1997, no qual foi o grande nome.

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Com a camisa 10, Edmundo controlou a emoção durante a longa queima de fogos e as homenagens do presidente Roberto Dinamite, com que andara brigado e voltou às pazes no ano passado. A seu lado, dois remanescentes de anos de ouro vascaínos, Juninho Pernambucano e Felipe.

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Ele só não segurou as lágrimas ao deixar o campo no fim do segundo tempo, com os mais de 21 mil torcedores de pé a aplaudi-lo.


"Edmundo, o Vasco mais uma vez te abraça com respeito, com carinho, por tudo o que você fez pela instituição. Em nome do Vasco, da torcida vascaína receba os parabéns porque você merece tudo isso", disse Dinamite, ao entregar ao homenageado uma placa comemorativa.

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Os equatorianos trazem boas lembranças aos torcedores, nem tanto para Edmundo, que sempre lamentou não ter disputado aquela final da Libertadores de 1998, tendo se transferido para a Fiorentina antes da temporada.


A festa começou cedo. Com a colaboração do árbitro Marcelo de Lima Henrique, que marcou pênalti em falta fora da área. Edmundo cobrou com a categoria usual. Com essa pressão dissipada, o "Animal" tratou de se divertir e alegrar a massa. Lançou Fagner e apareceu na área para completa o cruzamento.

Agora Edmundo pode tocar sua vida sem remorsos. Ele teve o que queria e merecia, uma justa e emocionante despedida dos gramados com a camisa do time de coração. "Sabia que era querido pela do torcida, mas não esperava que a torcida viesse numa quarta-feira, fim de mês, me prestigiar. Não tenho do que lamentar, quero apenas comemora", disse o ídolo realizado.


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