Roger foi contratado no início do ano sob certa desconfiança dos torcedores, mas teve um bom início no Campeonato Brasileiro e parou de ser perseguido. No entanto, os gols perdidos nas últimas rodadas e a queda da Ponte Preta na tabela colocaram o atacante novamente na mira da torcida. Bastante criticado, ele disse estar sem força para sair desse momento ruim.
A última vez que Roger balançou as redes foi na derrota para o Santos, por 2 a 1, na Vila Belmiro, no dia 29 de julho. Passaram-se dez jogos e o atacante não marcou mais nenhum gol, estacionando nos sete. Apesar de ser artilheiro do time no Brasileirão, o atacante não encontrou palavras para justificar o gol desperdiçado contra o Palmeiras, quando deixou Thiago Heleno no chão e chutou por cima do gol dentro da pequena área.
"Não aguento mais explicar. Não sei o que dizer. Faço tudo certo. Quando chega na hora de marcar, não vai. Estou um pouco sem força para reagir, mas vou tentar ter tranquilidade. Eu faço uma jogada bonita, mas, na hora de tirar, a bola não entra", afirmou Roger, que pode ir para o banco de reservas no jogo contra o Coritiba desde que Giancarlo seja liberado pelo departamento médico.
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Para o técnico Guto Ferreira, que estreou perdendo para o Palmeiras, por 3 a 0, a saída para Roger é "continuar trabalhando para readquirir a confiança. Só assim ele vai voltar a marcar. A vida de atacante é assim mesmo".
Para o duelo contra o Coritiba na próxima quinta-feira, no Estádio Couto Pereira, pela 28.ª rodada do Brasileirão, o técnico Guto Ferreira não terá nenhum desfalque por suspensão automática. Sem vencer há cinco jogos, a Ponte se encontra na 14.ª colocação, com 34 pontos.