O Comitê de Entrega e Legado (SC, na sigla em inglês) da Copa do Mundo do Catar, que será disputada em 2022, publicou nos últimos dias uma série de fotos do Education City Stadium, um dos oito palcos do torneio. O estádio, com capacidade para 40 mil pessoas, é chamado pelas autoridades cataris de "diamante do deserto" e vai receber partidas das quartas-de-final da competição.
Em julho, o comitê também publicou fotos do Al Bayt Stadium, na cidade de Al Khor, dois meses depois de afirmar que tinha batido o recorde mundial de tempo para assentar a grama do estádio: seis horas e 41 minutos.
O anúncio foi o primeiro grande avanço anunciado pelo Catar nas obras desde que Doha inaugurou sua primeira linha de metrô, em maio. A linha Vermelha-Sul, parte da infraestrutura para o torneio de futebol na capital do país, teve 13 de suas 18 estações abertas ao público quando pronta, vai ligar dois estádios da Copa: o de Lusail, palco da final, ao Al-Wakrah, que já está pronto. A distância entre as duas arenas é de 40 km.
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O Lusail Stadium, parte de uma cidade inteira que foi construída no meio do deserto a partir de um esquema de leilão de terrenos e que custou US$ 45 milhões aos cofres cataris (R$ 176 bilhões, na cotação de agosto), tem capacidade para 80 mil pessoas.
O sistema de metrô foi projetado para ter 37 estações e conectar praticamente todas as praças da Copa do Mundo: quando pronto, ele terá três linhas: a Vermelha, a Verde e a Ouro. Tudo deve estar pronto no ano que vem. "O metrô veio para revolucionar a forma como o povo de Doha se movimenta pela cidade e pelos subúrbios", disse a Qatar Rail, empresa pública de administração do transporte, em nota.
No começo de maio, o comitê anunciou a inauguração do estádio Al-Wakrah na final da Copa do Emir, disputada no dia 16 daquele mês: o Al-Duhail, do brasileiro naturalizado belga Edmílson Júnior, venceu o Al-Sadd, dos espanhóis Gabi e Xavi, por 4 a 1, com dois gols de Júnior. O primeiro gol do estádio foi marcado pelo meia catari Akram Afif, camisa 10 da seleção nacional.