Depois da briga entre torcidas organizadas de Atlético-PR e Vasco em Joinville, a discussão sobre o fim deste tipo de instituição vem sendo debatida. Entretanto, os clubes dão respaldo e apoio financeiro para sustentar as principais torcidas. Em reportagem publicada na "Zero Hora", foi revelado que a diretoria do Grêmio entregou R$1,1 milhão entre 19 de janeiro de 2011 e 21 de dezembro de 2012 para as uniformizadas do Tricolor.
Segundo apontado pelo veículo gaúcho, o repasse, que chegava a cerca de R$45 mil mensais era o suficiente para que alguns membros da Geral do Grêmio - maior organizada do clube - abdicassem de trabalhar e sobrevivessem apenas com o subsídio fornecido pelo Imortal. A direção, comandada à época por Paulo Odone, não exigiu prestação de contas aos torcedores, no que ficou justificado pela tesouraria como "despesa de viagem da torcida", mas na prática, não era bem assim.
- Era a nossa forma de viver. Achávamos justo que uma parte da grana ficasse conosco, até para podermos nos sustentar - assumiu à "Zero Hora" Cristiano Roballo Brum, o Zóio, 33 anos, figura conhecida e de alta patente na hierarquia da organizada.
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O dinheiro era dividido entre Zóio e o líder maior da torcida, Rodrigo Marques Rysdyk, o Alemão, Mais tarde, ambos viriam a se tornar inimigos públicos, e Zóio chegou a invadir a casa do rival para um "acerto de contas", no qual voaram socos e cadeiradas.