Um tribunal regional de Dusseldorf rejeitou uma denúncia apresentada pelo Catar contra Theo Zwanziger, que foi presidente da Federação Alemã de Futebol, por ele ter qualificado a nação do Golfo Pérsico como "um câncer do futebol mundial".
Nesta terça-feira, ao rejeitar a ação, o tribunal declarou que Zwanziger exerceu o seu direito à liberdade de expressão, confirmando a decisão preliminar tomada em fevereiro.
A Associação de Futebol do Catar entrou com uma ação civil contra Zwanziger depois que ele fez suas observações em junho, por classificar a declaração como "uma calúnia e inaceitável demonização" do Catar e dos seus cidadãos.
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Em sua defesa, Zwanziger argumentou que nunca teve a intenção insultar o povo do Catar, mas criticar o processo da Fifa que deu ao país do Golfo Pérsico, rico em petróleo, o direito de sediar a Copa do Mundo de 2022 e foi marcado por várias acusações de corrupção, com suborno para compra de votos.
Zwanziger presidiu a Federação Alemã de Futebol entre 2006 e 2012. Recentemente, o dirigente se tornou parte envolvida na investigação sobre irregularidades na escolha da Alemanha para sediar a Copa do Mundo de 2006.
A entidade gestora do futebol do Catar solicitava uma indenização de 100 mil euros (aproximadamente R$ 400 mil) e uma ordem judicial para que Zwanziger não realizasse comentários similares no futuro. Porém, a associação não teve êxito nos seus pedidos.