Apesar da derrota por 3 x 0 para a Holanda, que deixou o Brasil no quarto lugar da Copa do Mundo 201, o técnico Luiz Felipe Scolari avaliou que o time jogou bem e merece elogios. Ao ser perguntado sobre se permanece no cargo, ele disse que a decisão é da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sem dar detalhes sobre seu futuro no time.
"Nós, agora no final da competição, não fomos bem, mas conseguimos uma classificação e não podemos deixar de elogiar os jogadores. Era para ser um jogo equilibrado, mas nós tomamos um gol no começo do jogo e as coisas acabaram acontecendo melhor para a Holanda, mas eu acho que começamos bem", disse durante entrevista coletiva de imprensa após o término do jogo. Pela terceira vez, a seleção brasileira perdeu jogos consecutivos em copas do Mundo, segundo dados da Federação Internacional de Futebol (Fifa).
"Esse grupo foi muito bem na Copa das Confederações e atingiu os objetivos até a semifinal do Mundial. Não fomos bem contra a Alemanha e Holanda. Nós, da comissão técnica, assumimos que não jogamos bem esses dois jogos. Os atletas saem com minha confiança e têm o caminho aberto para melhorar em 2018", acrescentou.
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Questionado sobre sua permanência no comando da equipe, o técnico brasileiro disse que cabe à CBF decidir. "Quem deve decidir é o presidente [José Maria Marin]. Como já estava combinado, independentemente do resultado, vamos terminar nosso relatório e entregar o cargo à direção da CBF. Nosso presidente tem grande capacidade para fazer as análises que achar que deve".
A seleção encerrou a Copa do Mundo com três vitórias, dois empates e duas derrotas. Em sete partidas, foram 11 gols marcados e 14 sofridos. Para Felipão, o time teve bons momentos no Mundial, como disputar uma semifinal, o que não ocorria desde 2002, porém lamentou a derrota por 7 a 1 diante da Alemanha.
"Não tivemos grandes atuações durante a competição, mas vivemos momentos muito bons em alguns jogos. De qualquer forma, os objetivos estavam sendo alcançados. Tivemos aqueles seis minutos de apagão contra a Alemanha e sabemos disso", disse.