Em jogo com dezenas de passes errados e com uma arbitragem muito confusa, valeu a decisão do técnico do Vasco, Cristóvão Borges, de poupar seus principais jogadores no primeiro tempo e, após o intervalo, levar a campo Juninho Pernambucano e Alecsandro. Foi em um cruzamento perfeito do meia que o atacante definiu o placar: 2 a 1 sobre o Grêmio, neste domingo, em São Januário, na estreia das duas equipes no Campeonato Brasileiro.
O gramado esburacado de São Januário prejudicou ainda mais o jogo - expectativa que já existia porque os dois times deixaram vários titulares fora do confronto. Na quarta-feira, o Vasco define vaga para a fase semifinal da Libertadores contra o Corinthians, no Pacaembu. No dia seguinte, o Grêmio recebe o Bahia em Porto Alegre para decidir sua permanência na Copa do Brasil.
A falta de qualidade técnica prevaleceu na maior parte do tempo. Os erros se sucediam com muita frequência e irritavam torcedores das duas equipes. Aos 23 minutos, Fellipe Bastos, de falta, fez 1 a 0 para o Vasco. Logo depois, Fernando empatou, em chute de fora da área.
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A aposta do time carioca era Carlos Alberto. Até que ele fez boas jogadas, mas poderia ter sido expulso por falta desleal se o árbitro Célio Amorim, aspirante à Fifa, tivesse mais pulso. Amorim ainda apareceu ao anular um gol polêmico a favor do Grêmio, em lance que pareceu ser normal. Depois, quando o Vasco já vencia por 2 a 1, inventou um pênalti para o time do Sul. Marcelo Moreno cobrou e Fernando Prass evitou o gol de empate.
No final do jogo, o técnico do Grêmio, Vanderlei Luxemburgo, foi até Célio Amorim no centro do gramado para registrar suas reclamações. Mas o resultado final foi mesmo vitória do Vasco por 2 a 1.