A Fifa anunciou que o diretor-executivo da empresa Match, Raymond Whelan, acusado de fazer parte da quadrilha de cambistas envolvendo o caso da venda de ingressos ilegais na Copa do Mundo no Brasil, continuará trabalhando normalmente durante o Mundial e que a entidade máxima do futebol não tomará nenhuma medida até que as investigações tenham um desfecho.
O britânico foi preso no último domingo, quando estava hospedado no hotel Copacabana Palace, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro. Raymond Whelan foi detido com 84 ingressos e foi acusado de fazer parte da rede de cambistas em parceria com Mohamadu Fafana, pessoa no qual o britânico tinha mais de 600 ligações em seu aparelho celular.
Raymond Whelan foi solto na manhã desta terça-feira, ao conseguir um Habeas Corpus concedido pela desembargadora de plantão Marília Castro Neves Vieira. Apesar do claro envolvimento com o caso relacionado aos ingressos, o britânico é responsável na empresa Match por acomodações, ou seja, pela parte de hotelaria da empresa. A empresa Match é a encarregada pela Fifa de vender os pacotes de 'luxo', que incluem camarotes nos estádios, áreas vip e afins.
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As investigações sobre o caso continuam, mas a Fifa declarou que não caçará a credencial do funcionário da Match, até que o caso tenha uma resolução. Como a Copa do Mundo está em sua reta final, faltando apenas uma semana para o término, tudo indica que Raymond Whelan continuará exercendo suas funções normalmente até o fim da competição.