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Campeonato Brasileiro

Figueirense vence o Fluminense e garante permanência na Série A

Agência Estado
06 dez 2015 às 19:56

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O Figueirense venceu o Fluminense por 1 a 0, neste domingo, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, e, em uma só tacada, garantiu a manutenção na Série A do Campeonato Brasileiro e confirmou o rebaixamento do Vasco. Em boa partida, o time de Santa Catarina chegou aos 43 pontos e conseguiu escapar da degola.

Para os catarinenses, a vitória teve um sabor ainda mais doce: enviou o arquirrival Avaí, que empatou com o Corinthians em São Paulo, para a 17.ª colocação, confirmando sua queda.

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O jogo, como era de se esperar, foi aberto e com muita movimentação. Apesar da polêmica e da vontade da torcida - que chegou a comemorar o gol do adversário porque isso sepultava as oportunidades do Vasco em fugir do rebaixamento -, o Fluminense jogou com vontade e criou muitos lances de perigo.

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Entenda

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Jogando pela manutenção na elite do futebol nacional, o Figueirense iniciou a partida pressionando os cariocas. Aos 8 minutos, Magno Alves cruzou, Bruno Alves escorregou, Marcos Junior não alcançou e Gustavo Scarpa bateu. Alex Muralha abafou e salvou para os catarinenses.

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Apesar da necessidade de ser agressivo, foi o Fluminense que dominou o começo de jogo e trocou passes no meio de campo até encontrar lances de perigo. A torcida catarinense vaiou bastante. Somente aos 16 minutos a equipe levou algum perigo aos cariocas. Em bola alta, Thiago Heleno desviou de cabeça e Dudu pegou de primeira. Wellington Silva cortou para escanteio.


Aos 20 minutos, Carlos Alberto recebeu dentro da área, bateu com violência e a bola foi travada pela defesa. No rebote, Leandro chutou, a bola resvalou nas costas de Léo Pelé e sobrou novamente para Carlos Alberto. O meia acreditou até o fim e, ainda dentro da área, bateu cruzado e a bola passou muito perto da trave de Júlio César.

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Em boa jogada aos 26 minutos, Marcos Júnior driblou dois marcadores, cruzou fechado e Muralha defendeu em dois tempos. Cinco minutos depois, Edson, dentro da área e livre, cabeceou para fora cruzamento de Gustavo Scarpa. Aos 38, Marquinhos Pedroso levantou na área para Bruno Alves, que desviou de cabeça e mandou no ângulo, obrigando Julio Cesar a fazer uma excelente defesa. Aos 41, Bruno Alves acertou outra boa cabeçada e, desta vez, a bola passou raspando a trave de Julio Cesar. Aos 48, Scarpa cruzou e Magno Alves acertou linda cabeçada. Alex Muralha fez ótima defesa e mandou para escanteio.


Ao final da primeira etapa, o Figueirense foi naturalmente mais agressivo e teve mais posse de bola, insistindo bastante nas jogadas aéreas. Os cariocas buscavam espaços no contra-ataque e criaram boas jogadas com Cícero e Marcos Júnior. Muitos jogadores do tricolor pediram atendimento médico ao longo da primeira etapa e foram bastante vaiados.

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Na segunda etapa, o atacante Marcão substituiu o volante João Vitor e mostrou que tem estrela. Logo no primeiro minuto, finalizou um cruzamento de calcanhar, que desviou em Nogueira e foi para escanteio. A pressão foi total nos próximos lances até que o zagueiro Artur não acompanhou uma saída de bola, Marcão aproveitou, se livrou de defensor que voltou para cobrir o buraco na zaga e bateu forte para abrir o placar no Orlando Scarpelli. A torcida tricolor comemorou o gol do adversário porque o resultado parcial rebaixava o rival Vasco.


Aos 27 minutos, os catarinenses quase ampliaram a vantagem. Thiago Heleno pegou de primeira e acertou o travessão. Na sobra, a bola quicou e sobrou para Marcão, que finalizou para fora. Aos 35, a torcida comemorou muito mais o anúncio dos microfones do que o gol de Marcão: em São Paulo, o Corinthians empatou em 1 a 1 o jogo contra o Avaí. Com a vitória parcial, o rival catarinense estava mandando o Figueirense para a degola.

Na reta final da partida, o Figueirense optou por um time mais defensivo com as entradas de Dener e Paulo Roberto e se fechou para esperar o apito final. Aos 47 minutos, sob gritos desesperados dos torcedores catarinenses, o árbitro paraense Dewson da Silva encerrou a partida e os mandantes puderam respirar aliviados.


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