Um dos homens que terão a responsabilidade de fazer com que Alexandre Pato deslanche no Corinthians, o fisioterapeuta Bruno Mazziotti está cheio de confiança em deixar o atacante em plenas condições de jogar em alto nícel. Atento ao histórico de lesões que o novo reforço teve nos últimos anos, ainda pelo Milan (ITA), ele não vê a chegada do jogador com uma "dor de cabeça" para todo departamento médico e físico.
Ainda sem poder fazer diagnósticos, já que não teve contato com o jogador, Mazziotti prefere adotar o discurso de muito trabalho. O profissional está a espera do astro para, aí sim, fazer todas as avaliações possíveis e deixá-lo totalmente apto. A única certeza é que o novo camisa 7 chega sem nenhuma lesão.
"Não é dor de cabeça, não. Todo grande jogador merece uma chance de se reabilitar. Se o Corinthians está trazendo, é porque confia no departamento médico e físico para poder recuperar o jogador. Ele sempre foi privilegiado fisicamente. Por isso, com as informações preliminares que temos, vamos trabalhar com muito afinco para que ele possa retomar seu nível de excelência. O próprio jogador tem consciência disso", explicou.
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Questionado se está preocupado como pode encontrar o centroavante, principalmente após seis anos fora do Brasil, Mazziotti preferiu ressaltar a falta de confiança que as lesões trazem. Ele esteve com Pato em 2007 pela Seleção. Na época o jogador havia acabado de se transferir para o clube de Milão.
"A preocupação sempre existe, porque a medida que as lesões vão se passando, a confiança do jogador vai dimuindo gradativamente. Isso é muito ruim para quem pratica o futebol. Jogador precisa ter plena confiança para desenvolver seu melhor em campo", afirmou.
Por fim, o fisioterapeuta pediu paciência com Pato. Ele preferiu não estipular nenhum tipo de prazo, mas contou que, pelo fato de estar retornando ao país, o recém-contratado precisará de um tempo de adaptação. "O jogador que vem de um outro grande centro como Europa ou Ásia, a gente sempre tem um pouco mais de atenção. A metodologia de trabalho lá fora é diferente e o jogador pode estar sentindo isso. Esse cuidado não é só com o Pato, mas também com o Renato Augusto, que tem histórico de lesões. Já buscamos informações do Bayer Leverkusen e temos de ter o mesmo cuidado", concluiu.