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Geninho acertou o Atlético

Alexandre Zraik
15 out 2001 às 12:05

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Ano passado eu já tinha ficado impressionado com o bom trabalho realizado pelo técnico Geninho no Paraná Clube. Com uma equipe tecnicamente limitada, ele conseguiu triunfos notáveis. Na fase final da segundona, para onde o tricolor foi jogado pela cartolagem, derrotou o Goiás e o Remo jogando fora de casa, resultados considerados surpreendentes pelo desempenho que os adversários vinham mantendo sob seus domínios.
Geninho só não foi mais longe com o tricolor porque a arbitragem não deixou. O árbitro gaúcho Carlos Eugênio Simon resolveu presentear Romário com uma penalidade inexistente, em São Januário, que acabou definindo a classificação vascaína. Uma pena.
No Atlético, Geninho encontrou um elenco mais qualificado e ainda mais entrosado que aquele com o qual conquistou o módulo amarelo da JH. O problema do rubro-negro era o sistema defensivo, que tomava muitos gols. Já melhorou bastante, mas o principal é que o Atlético joga um futebol envolvente, objetivo e alegre.
É um dos times mais elogiados do Brasil, sendo que nos últimos sete jogos, desde que Geninho assumiu, venceu cinco e empatou dois, tendo marcado impressionantes 27 gols. É gol que não acaba mais. Foram duas goleadas por 5 a 1, o empate por 4 a 4 com o Inter e só no clássico o Atlético deixou de fazer mais que um gol. Uma média destas merece respeito.
No jogo de ontem, Geninho mais uma vez mostrou o que sabe. E como sabe. Depois de sair na frente, o time cedeu espaço ao América, que aproveitou. No início do segundo tempo, os mineiros marcaram o segundo gol, que poderia ter definido o resultado. Poderia, não fosse a capacidade do treinador atleticano e a qualidade do banco de reservas, é verdade. Sacou do banco Adriano e Rodrigo e mudou a história.
A especial torcida rubro-negra teve participação decisiva, como sempre. Fez a parte dela e foi brindada com uma reação digna do melhor ataque do campeonato. Dois belos gols deram ao Atlético a terceira colocação e a expectativa não só de classificação entre os oito melhores, mas de poder chegar ainda mais longe.
Domingo que vem tem Atletiba. O Atlético voando, com média de quase quatro gols por jogo com Geninho, e o Coritiba tropeçando, chegando próximo à zona de rebaixamento. Não se enganem. Isso não vale absolutamente nada quando se trata de clássico. Tem invencibilidade alvi-verde em jogo e a liderança do campeonato, dependendo do resultado do São Caetano no Sábado. Promete.
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