O gerente de futebol César Sampaio embarca nesta quarta-feira para Buenos Aires confiante em fechar a contratação do meia argentino Riquelme. Ele viaja a pedido do empresário do craque, Daniel Bolotnicoff, que solicitou um encontro para tratar da negociação pessoalmente.
Embora o discurso oficial seja de cautela, internamente há muito otimismo - tanto que Sampaio leva na bagagem uma camisa do Palmeiras. Se o acordo for fechado, a ideia é fotografar Riquelme com sua nova camisa e colocá-la no site do clube.
O fato de o empresário do jogador ter chamado o Palmeiras para conversar é encarado no clube como um sinal positivo. "Se ele não quisesse conversa com o Palmeiras, já teria recusado a proposta e não teria nos chamado para falar do contrato", disse um diretor que não quis se identificar.
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A demora na resposta do meia ocorreu porque Riquelme estava de férias com a família e não queria negociar com ninguém nesse período. Segunda-feira ele voltou a conversar com Bolotnicoff sobre o assunto e deu o aval para tocar as negociações.
O Atlético-MG, que era considerado na Argentina um forte candidato a ficar com Riquelme, caiu fora da negociação ao saber dos valores da transação. E o Fluminense, que também chegou a se mostrar interessado no meia, não parece muito disposto a brigar para contratar um jogador da posição em que já conta com Thiago Neves, Deco e Wagner.
Na negociação, o que preocupa o Palmeiras é que o meia venha a pedir um salário maior do que o oferecido, em Buenos Aires. O clube enviou a proposta oficial em que Riquelme receberia R$ 420 mil mensais por três anos. O Palmeiras aceita reduzir o tempo de contrato, mas não quer aumentar o salário - que é bem acima do que os R$ 210 mil que o meia recebia no Boca Juniors.