O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes, confirmou nesta segunda-feira que não existe mais uma previsão de gastos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Na candidatura, o investimento havia sido estimado em US$ 11,6 bilhões (R$ 23,66 bilhões) para as obras de infraestrutura, e US$ 2,8 bilhões (R$ 5,7 bilhões) para a formação do Comitê Organizador.
Segundo o presidente da APO - órgão do governo federal responsável pelo acompanhamento dos preparativos para os Jogos do Rio de Janeiro -, os valores da candidatura eram uma "referência" e muitas obras ainda estão apenas na fase de projetos. Por isso não é possível estimar o custo total. Mesmo sem a definição, Fortes prometeu que os projetos vão sempre buscar o "menor valor possível".
As autoridades brasileiras conseguiram entregar somente na semana passada ao Comitê Olímpico Internacional (COI) a Matriz de Responsabilidades, documento que detalha as obras, valores e responsáveis pelos investimentos e execução em cada nível de governo (estadual, municipal ou federal). O COI esperava a entrega da Matriz desde 2010.
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MARACANÃ - O governo do Rio de Janeiro quer evitar que o estádio, sede da abertura dos Jogos de 2016 e da final da Copa do Mundo de 2014, seja administrado por um time. A secretaria estadual de Casa Civil analisa proposta de modelo de concessão do Maracanã à iniciativa privada.
Depois da análise, será realizada licitação para a escolha dos novos administradores. "Não será direcionada a clubes", disse o secretário Régis Fichtner, que também participou da reunião com o COI. Mesmo que a empresa ou consórcio vencedor firme parceria com um time carioca, o governo quer evitar "exclusividades". "O Maracanã não será a casa de um só clube, mas de todos, como sempre foi", disse.