O zagueiro Henrique segue inconformado com a confusão causada por membros da Mancha Alviverde no Aeroparque de Buenos Aires, na Argentina, quinta-feira passada. Após o clássico contra o São Paulo, domingo, ele afirmou que deixaria o clube caso fosse agredido.
- Se tivesse acontecido comigo ou com alguém da minha família, eu não estava mais aqui - disse.
O alvo dos revoltados era o meia Valdivia, que foi protegido por seguranças e companheiros. O goleiro Fernando Prass acabou atingido por uma xícara atirada no Mago, cortou a cabeça e a orelha e admitiu que pensou em deixar o clube.
Nesta segunda, Henrique minimizou o fato de os jogadores não terem cumprimentado os torcedores que foram ao Morumbi quando entraram em campo, mas pediu mais respeito. - Não tem nada a ver o fato de não termos cumprimentado a torcida. Nossa relação com a torcida continua normal. Quem fez aquilo não foi toda a torcida do Palmeiras, foram 20 pessoas - afirmou, à TV Globo.
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- Não tenho medo, mas tem que haver respeito. Tanto nosso com eles, tanto deles com a gente. Somos todos homens, pais de família, é complicado passar por isso - completou.