Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Final do Brasileirão

Jejum do Santos vira arma corintiana

Redação - Bonde
07 dez 2002 às 16:45

Compartilhar notícia

Publicidade
Publicidade

São Paulo - Que o Santos tem um time jovem e talentoso, ninguém discute pelos lados do Parque São Jorge. Afinal, não foi por acaso que os Meninos da Vila chegaram à final do Brasileiro. No entanto, há um detalhe para o qual poucos atentaram até agora, mas que, em conversas reservadas entre os atletas corintianos geralmente nas concentrações ou preleções é sempre citado: a fila de 18 anos do adversário.

Se por um lado ninguém diz acreditar que os santistas vão ''tremer'', muitos apontam a pressão pela falta de títulos na Vila Belmiro como preciosa arma do time de Carlos Alberto Parreira na grande decisão do Campeonato Brasileiro.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


E quando o assunto é o título, vale até mesmo tripudiar em cima da desgraça do adversário. Os corintianos esperam que a ansiedade dos torcedores e dirigentes santistas, resultado da frustração pelo jejum de conquistas, contamine a equipe dentro do campo. Vale lembrar que parte da torcida santista realiza, ininterruptamente, protestos contra a falta de títulos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Torneio Paraná de Verão

Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul

Imagem de destaque
Em janeiro

São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral

Imagem de destaque
Série no YT

'Corroendo por dentro', diz Gabigol sobre sofrimento com Tite no Flamengo

Imagem de destaque
Disputa com Montevidéu

Brasília quer sediar final da Libertadores 2025, diz presidente da Conmebol


A forma encontrada para expressar a insatisfação foi fixar faixas de cabeça para baixo que só voltarão à posição correta quando puderem gritar ''é campeão!''
Como não têm nada a ver com isso, os comandados de Parreira torcem para que esse detalhe, de uma maneira ou de outra, possa beneficiá-los. ''É claro que isso (a fila) pesa'', afirmou o goleiro Doni. ''Por mais que digam que não, os jogadores estão dentro de um ambiente que, de uma forma ou de outra, acaba influenciando.''

Publicidade


Quem sabe! Já o treinador do Corinthians não descarta que a situação interna do adversário pode, de fato, ajudar seu time. Porém faz um adendo: ''Isso vai depender da forma como eles trabalharem esse aspecto'', afirmou. De acordo com Parreira, a pressão decorrente dos 18 anos de fila também pode ser utilizada como motivação.


Para justificar sua análise, ele recorreu a dois exemplos. O primeiro foi a Alemanha, campeã mundial da Copa de 1974. ''Me recordo que no jantar de confraternização, após o Mundial, conversei com o auxiliar-técnico alemão, o tal de Heddegott, e ele me disse que o time resolveu dar um basta depois de ter perdido em 66'', lembrou. ''O grupo se fechou e decidiu que, em casa, não deixariam o título escapar. E assim foi.''


Também lembrou do São Paulo de 1991, que venceu o Bragantino, então dirigido por Parreira. ''Eles vinham de duas finais frustradas e fizeram disso uma força extra para a final. Não deixaram a chance escapar'', recordou o treinador, ao se referir às duas decisões de Brasileiro perdidas pelo tricolor, em 1989, diante do Vasco, e no ano seguinte, contra o Corinthians.

Fonte: Agência Estado


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade